O túmulo de Lázaro Barbosa foi violado em Cocalzinho de Goiás nesta quarta-feira (15). Segundo o delegado Rafhael Barboza, havia indício de que alguém tenha pegado o crânio, mas a polícia fez uma perícia no local e descartou essa possibilidade.
A polícia foi acionada pelo coveiro do cemitério para apurar a violação feita no túmulo. As autoridades ainda não revelaram se o crime foi feito por uma única ou mais pessoas. Os nomes dos suspeitos, que podem responder pelos crimes de violação de sepultura e subtração de cadáver, não foram divulgados.
Lázaro, que tinha 32 anos, ficou conhecido nacionalmente após matar quatro pessoas de uma família em Ceilândia em junho de 2021. Ele fugiu para Cocalzinho de Goiás em um veículo roubado, ficando escondido na mata.
Policiais revelaram que o criminoso recebeu a ajuda de familiares e um fazendeiro para não ser pego pelas autoridades. As buscas tiveram a participação de mais de 200 agentes da segurança pública.
Lázaro tinha mais de 30 crimes na Bahia, Distrito Federal e Goiás. Ele cometeu homicídio, estupro, roubo, entre outros. A Polícia Civil arquivou todos os processos após a morte de Barbosa.
Nas buscas, Lázaro trocou tiros com os policiais e fez uma família de refém, mas ninguém ficou ferido. Dias depois, ele novamente entrou em confronto com os agentes, sendo baleado e morto.
Durante as investigações feitas pela polícia, o então secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, declarou que um Lázaro trabalhava como jagunço para fazendeiros e comerciantes da região e que existia uma organização que cometia crimes contra pessoas influentes, inclusive políticos. Só que tal acusação nunca foi comprovada.
Só que policiais descobriram que Lázaro foi ajudado por uma ex-mulher, ex-sogra, pela então esposa e pelo fazendeiro Elmi Caetano, de 74 anos, que foi preso por abrigá-lo e dar comida. Elmi morreu neste mês após enfrentar um câncer.