Corpo da quarta vítima tinha cortes profundos nas pernas, coxas e nádegas
O rastro de crueldade do serial killer baiano Lázaro Barbosa Sousa segue causando perplexidade. Quarta vítima do assassino no caso da chacina de Ceilândia em Brasília, a empresária Cleonice Marques foi torturada, mutilada e possivelmente estuprada.
No dia 9 de junho, Lázaro matou Cláudio Vidal, 48, marido de Cleonice, e os dois filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. A mulher foi encontrada morta três dias depois, no sábado (12). O corpo estava em um córrego próximo ao Sol Nascente, também no Distrito Federal. O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes.
De acordo com informações do site Metrópoles, que, nesta segunda (14) teve acesso a detalhes do crime, o corpo da mulher apresentava hematomas, escoriações pelo corpo e cortes profundos feitos por um instrumento pérfuro cortante, como um facão. De acordo com essas informações, a vítima teve uma das orelhas amputadas. O corpo de Cleonice ainda apresentava cortes profundos nas pernas, coxas e nádegas.
Além disso, o Instituto Médico Legal (IML) faz exames para confirmar se a vítima, além de ser torturada, mutilada também sofreu estupro. No local onde o corpo foi encontrado, a cerca de cinco quilômetros do local onde Lázaro matou o esposo e os dois filhos da mulher, policiais localizaram preservativos. Cleonice foi executada com um tiro à queima-roupa na nuca.
Mais de 200 policiais trabalham na operação para tentar prender o assassino em série.
Nascido em Barra do Mendes, Lázaro Barbosa Sousa cometeu ao menos dois assassinatos na cidade natal. O serial killer mudou de estado para dar sequência a sua empreitada criminosa.
Em uma de suas passagens pela polícia, em 2013, ele respondia por roubo, porte de arma de fogo e estupro. Além da chacina de Ceilândia, ele é acusado de ter sequestrado ao menos cinco pessoas, invadido propriedades, roubado e ateado fogo em carros.
O rastro de violência deixado pelo baiano causa temor na população da cidade baiana de Barra do Mendes. Os pouco mais de 13.800 habitantes temem que o maníaco regresse à cidade, onde é acusado de um duplo homicídio.