Satanistas entram com ações na Justiça por ‘direitos iguais’ aos cristãos

Templo Satânico tenta reconhecimento como religião comum

Por: Gospel Prime  Data: 24/03/2021 às 14:59
Templo Satânico tenta reconhecimento como religião comum

O Templo Satânico, grupo ateísta que se apresenta como satanista e que possui cerca de 300.000 seguidores, está movendo ações na Justiça dos Estados Unidos por aquilo que chama de “liberdade religiosa”, buscando o reconhecimento no mesmo nível dos cristãos.

Enquanto ofende grupos religiosos, os autointitulados satanistas querem ser reconhecidos como entidade religiosa e movem ações judiciais a fim de alcançar este objetivo, contestando inclusive a liberdade de culto de crenças consolidadas.

Recentemente, o Templo Satânico processou o estado Texas, Estados Unidos, por interferir no “ritual do aborto“. Um advogado representando o grupo argumentou que  “é uma interferência substancial o estado colocar um obstáculo regulatório – que custa dinheiro – na frente de um exercício religioso. O estado também pode tributar e regular a Missa”.

Leia também

Templo Satânico saúda Satanás como herói em ‘presépio alternativo’

Homem que estimula crianças a adoração satânica será investigado

O The Satanic Temple, como é conhecido em inglês, argumenta que os abortos são rituais satânicos que estão “isentos” de “regulamentos desnecessários”, apontando como exemplo o fato de ter de esperar períodos obrigatórios de espera e leitura obrigatória de materiais de conscientização.

Já em outro processo no Arizona, eles querem ter o “direito” de oferecer sua própria oração no início de uma reunião do Conselho Municipal. Na cidade de Boston, Massachusetts, eles acusaram muçulmanos e judeus de terem uma representação exagerada na cidade, podendo realizar orações.

Em Minnesota, o grupo move ação na Justiça para a instalação de uma estátua classificada como “abertamente satânica” e que afirmam ser de “bom gosto”.

Já em Little Rock, no Arkansas, os satanistas tentam remover o monumento dos Dez Mandamentos, afirmando que ele viola a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda, supostamente por favorecer uma religião acima de outras.