Templo Satânico tenta reconhecimento como religião comum
O Templo Satânico, grupo ateísta que se apresenta como satanista e que possui cerca de 300.000 seguidores, está movendo ações na Justiça dos Estados Unidos por aquilo que chama de “liberdade religiosa”, buscando o reconhecimento no mesmo nível dos cristãos.
Enquanto ofende grupos religiosos, os autointitulados satanistas querem ser reconhecidos como entidade religiosa e movem ações judiciais a fim de alcançar este objetivo, contestando inclusive a liberdade de culto de crenças consolidadas.
Recentemente, o Templo Satânico processou o estado Texas, Estados Unidos, por interferir no “ritual do aborto“. Um advogado representando o grupo argumentou que “é uma interferência substancial o estado colocar um obstáculo regulatório – que custa dinheiro – na frente de um exercício religioso. O estado também pode tributar e regular a Missa”.
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O The Satanic Temple, como é conhecido em inglês, argumenta que os abortos são rituais satânicos que estão “isentos” de “regulamentos desnecessários”, apontando como exemplo o fato de ter de esperar períodos obrigatórios de espera e leitura obrigatória de materiais de conscientização.
Já em outro processo no Arizona, eles querem ter o “direito” de oferecer sua própria oração no início de uma reunião do Conselho Municipal. Na cidade de Boston, Massachusetts, eles acusaram muçulmanos e judeus de terem uma representação exagerada na cidade, podendo realizar orações.
Em Minnesota, o grupo move ação na Justiça para a instalação de uma estátua classificada como “abertamente satânica” e que afirmam ser de “bom gosto”.
Já em Little Rock, no Arkansas, os satanistas tentam remover o monumento dos Dez Mandamentos, afirmando que ele viola a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda, supostamente por favorecer uma religião acima de outras.