Durante a rebelião no Complexo Penitenciário da Mata Escura, detentos atiraram contra policiais penais e ainda tentaram uma fuga massa. Eles tentaram deixar o local quando eram perseguidos pelos rivais, na tarde desse domingo (20). Ao todo, 5 detentos morreram e outros 17 ficaram feridos.
“Inicialmente tomamos conhecimento de presos estavam armados. Eles partiram para cima dos agentes penais e tentaram chegar até o acesso à unidade prisional. Só que em frente a essa entrada havia um policial penal numa guarita de número seis, mais precisamente, e que foi um fator preponderante para impedir uma fuga em massa”, declarou o comandante do Batalhão de Guardas, o tenente-coronel Flávio Farias, na manhã desta segunda-feira (21).
O comandante disse que até agora não houve alteração no número de mortos e feridos por conta da rebelião. “O que ocorreu foi uma briga entre facções rivais no módulo dois, um grupo tentou contra a vida de outros internos. Desse ataque tivemos inicialmente quatro mortos mais um morto durante a prestação de socorro para o hospital. Os feridos foram 17”, informou ele.
O comandante disse ainda que o policiamento está reforçado após a rebelião. “As áreas internas das unidades prisionais são de responsabilidade dos policiais penais e à Polícia Militar cabe o policiamento da área externa. Hoje estamos com o reforço do Batalhão de Guardas e do Batalhão de Choque dentro do complexo e nas das áreas externas. Nesse momento a situação é de tranquilidade, a revista está ocorrendo”.
Até o momento, nenhuma arma de fogo foi encontrada, segundo o tenente-coronel. “Somente facas, celulares e drogas. Esses materiais que estão sendo encontrados ficam sob a responsabilidade da Seap que depois vai emitir um relatório”.