Quase 1.500 cristãos já foram mortos na Nigéria em 2021

O maior número de assassinatos foram praticados pelos pastores Fulani

Por: Gospel Prime  Data: 17/05/2021 às 13:03
O maior número de assassinatos foram praticados pelos pastores Fulani

O recente relatório da Intersociedade para a Liberdade Civil e o Estado de Direito afirmou que nos primeiros quatro meses de 2021, 1470 cristãos foram mortos por jihadistas islâmicos na Nigéria. Outros 2.200 cristãos foram sequestrados no mesmo período, de acordo com a organização sem fins lucrativos no país.

Os pastores Fulani radicalizados, foram apontados como os responsáveis por mais da metade das mortes, descrita no relatório como um ataque de crime de ódio religioso. Geralmente a alegação comum para mascarar os ataques entre muçulmanos e cristãos é uma disputa por recursos naturais, ideia refutada no relatório.

“[Os governos nigeriano e estadual] fizeram várias tentativas deliberadas para encobrir o massacre flagrante e terrível de cristãos na Nigéria, rotulando-os falsamente como ‘confrontos de pastores-fazendeiros’ ou ataques de ‘bandidos’ ou ‘assassinatos que afetam os muçulmanos e cristãos “, diz o documento.

Perigo constante na Nigéria

Kaduna, no norte da Nigéria, foi o estado que mais ocorreram os crimes, apontando 300 mortos e mais 800 abduções. Além de 200 mortos no estado de Benue e 90 no estado de Plateau.

Agricultores, viajantes e pessoas que vivem em comunidades rurais, estão entre os que foram sequestrados, acreditando que pelo menos 220 desses cristãos abduzidos foram mortos pelos seus captores.

As descobertas foram baseadas em relatórios da mídia local e estrangeira, também do governo, grupos internacionais de direitos humanos e testemunhas oculares.

Não é de agora que os cristãos vêm alertando sobre a situação crítica na Nigéria, segundo o Christian Today.

“A Nigéria permaneceu devastadoramente como o ‘país mais morto de cristãos’ e ‘o lugar mais perigoso para ser cristão’, bem como o mais novo foco de Jihad islâmica e intolerância religiosa na África”, diz o relatório.