Quantos milionários existem no Brasil?

Por: Money Times  Data: 22/09/2022 às 09:37

O banco suíço Credit Suisse, divulgou um estudo nesta terça-feira (20) apontando que, em 2026, o número de pessoas com patrimônio de pelo menos US$ 1 milhão (R$ 51 milhões) ao redor do mundo crescerá 40%, totalizando 87,5 milhões – cerca de 62,5 milhões de pessoas a mais que o ano passado. Segundo o Global Wealth Report 2022, os números crescerão mais rapidamente em economias emergentes.

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 24,4 milhões de milionários em 2021. Segundo a pesquisa, apesar do número em países de renda mais baixa ainda estejam muito abaixo dos níveis norte-americanos ou da Europa, espera-se que os números acelerem nos próximos cinco anos, confira:

Número de milionários no Brasil deve dobrar até 2026
Em 2021, ano do estudo, o Brasil possuía 266 mil milionários – uma diferença de 28,5% comparado aos 207 mil registrados em 2020. Até 2026, porém, esse número deve crescer 115%, totalizando 572 mil milionários no país.

Brasil fica em 2º lugar no índice de Desigualdade Global de Riquezas
A desigualdade global de riquezas, consequentemente, também aumentou durante a pandemia de covid-19. Para o estudo, países como o Brasil, forneceram alívio à crise sanitárias, mas na maioria dos casos foi limitado. “Isso significa que as pessoas mais jovens que eram mais vulneráveis à perda de emprego provavelmente teriam reduzido suas economias, incorrido em mais dívidas e diminuição da riqueza”, diz o estudo.

Segundo dados do Credit Suisse, a fatia que corresponde a 1% da população mais rica do Brasil detém quase metade da riqueza nacional, com 49,3%. A análise ainda aponta que dentre os dez países listados, o Brasil só perde para a Rússia na comparação entre os ganhos dos mais ricos e o restante da população, com 58,6%.

Uma pesquisa do Serasa Experian aponta que o número de endividados no Brasil bateu recorde em julho de 2022, totalizando 6,7 milhões de brasileiros com o CPF negativado. O cenário é preocupante, principalmente para jovens entre 26 e 40 anos, que configuram a maior parte dos endividados.