PF descobre plano do PCC para matar Sergio Moro a esposa e os filhos; promotor também seria morto

Por: Com Metropoles  Data: 22/03/2023 Ă s 09:30

Em megaoperação deflagrada na manhĂŁ desta quarta-feira (22), a PolĂ­cia Federal foi Ă s ruas para prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do paĂ­s. Os criminosos, segundo as investigações, pretendiam sequestrar e matar o senador Sergio Moro (UniĂŁo Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de RepressĂŁo ao Crime Organizado de SĂŁo Paulo (Gaeco) e Ă© o principal investigador da facção criminosa no paĂ­s.

Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, os criminosos também pretendiam matar a mulher de Moro, Rosangela, e os filhos do casal.

Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferĂŞncia de Marcola de SĂŁo Paulo para um presĂ­dio federal. No inĂ­cio do ano seguinte, o chefe do PCC foi levado para a Penitenciária Federal de BrasĂ­lia.

No Twitter, o senador agradeceu “a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”. Ele acrescentou que falará sobre o assunto à tarde, na tribuna do Senado.

https://twitter.com/SF_Moro/status/1638497685148762117

Os planos de ataque foram descobertos pelo MinistĂ©rio PĂşblico de SĂŁo Paulo, que compartilhou as informações com a PolĂ­cia Federal.

De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.

O grupo do PCC responsável pela operação seria a Sintonia Restrita, que é uma espécie de “setor de inteligência”, com uma ampla rede de criminosos.

Cerca de 120 policiais federais cumpriam 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

Promotor também seria morto