Em 2023, o Brasil enfrenta uma das secas mais severas das Ășltimas dĂ©cadas, com oito estados da regiĂŁo Norte e Nordeste sendo atingidos por uma estiagem que nĂŁo era vista desde 1980, segundo dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais e divulgado pelo Portal G1.
Amazonas, ParĂĄ, Acre, AmapĂĄ, MaranhĂŁo, PiauĂ, Bahia e Sergipe tĂȘm sofrido as graves consequĂȘncias da falta de chuvas, que jĂĄ afetam milhares de pessoas.
Norte e Nordeste vivem pior seca dos Ășltimos 40 anos
A escassez de chuvas tem gerado uma sĂ©rie de desafios para a população dessas regiĂ”es. Rios vitais, como o Negro e o SolimĂ”es, estĂŁo com nĂveis de ĂĄgua muito abaixo do histĂłrico, prejudicando a navegação fluvial e causando sĂ©rios impactos na oferta de ĂĄgua potĂĄvel e alimentos.
A diminuição das vazÔes dos rios também ameaça a geração de energia elétrica, adicionando mais uma camada de preocupação.
Os especialistas apontam que essa seca extrema pode ser atribuĂda a uma combinação de fatores climĂĄticos. Um El Niño atĂpico, que aumenta as temperaturas do oceano PacĂfico e afeta os padrĂ”es climĂĄticos globais, estĂĄ entre os principais responsĂĄveis.
Além disso, o aquecimento global tem exacerbado esses eventos climåticos extremos em todo o mundo.
A situação Ă© tĂŁo grave que foi elaborado um mapa para destacar as ĂĄreas mais afetadas. Nele, Ă© possĂvel observar as regiĂ”es com recordes de falta de chuvas em marrom, aquelas enfrentando a segunda pior estiagem em vermelho e as que sofrem a terceira pior estiagem em amarelo.
Os efeitos dessa seca jå são sentidos na agricultura, na distribuição de alimentos e na vida cotidiana dos moradores desses estados. Além disso, deslizamentos de terra e problemas nas linhas de transmissão de energia elétrica estão entre os incidentes decorrentes da situação climåtica.
A previsĂŁo Ă© que esse perĂodo de seca se estenda atĂ© janeiro, o que aumenta a apreensĂŁo sobre o futuro dessas regiĂ”es.
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