Marido e o filho da vítima procuraram “pais de santo” para realizar um ritual

Na madrugada deste sábado (10), a Brigada Militar foi acionada para investigar a morte de uma mulher, supostamente vítima de um ritual religioso no cemitério da Colônia Antão Faria, no municipio de Formigueiro, no Rio Grande do Sul.

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Mulher morre amarrada em cruz em suposto ritual em cemitério

Durante o deslocamento até o local, a guarnição interceptou um veículo que trafegava em sentido contrário. Ao abordá-lo, constatou-se que a vítima, identificada como Zilda Correa Bitencourt, de 57 anos, já estava sem vida e sendo transportada para o hospital.

A equipe policial acompanhou o veículo, e no hospital, o óbito foi confirmado pelo médico de plantão.

Conforme informações da Rádio Integração, o marido e o filho da vítima procuraram “pais de santo” para realizar um ritual, alegando que a mulher sofria há mais de 20 anos com “duas entidades que incorporavam nela”.

Durante o ritual, conforme relatos da rádio, a vítima teria sido brutalmente agredida, sofrendo socos, tapas, pisões na cabeça, golpes com varas verdes em diversas partes do corpo, e teve a cabeça lançada contra o solo várias vezes. Por fim, ela teria sido levada e amarrada em uma cruz no cemitério local.

A Brigada Militar deteve os quatro “pais de santo” – três homens e uma mulher – dando-lhes voz de prisão. Todos foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Formigueiro, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante.

O marido e o filho da vítima também foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos. A polícia está investigando os quatro suspeitos por suspeita de homicídio doloso qualificado, configurado como tortura com resultado morte.

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