Exames confirmaram que a mulher nunca esteve acometida de metástase óssea
Em um caso de erro médico, uma mulher tratou por seis anos um câncer de mama inexistente em São Paulo. A mulher, que não teve a identidade revelada, foi diagnosticada com câncer de mama aos 54 anos, em 2010, após realizar um exame de mamografia. Ela passou por uma mastectomia e sessões de quimioterapia e radioterapia.
Mulher faz tratamento contra câncer inexistente durante 6 anos por erro médico
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No entanto, em 2017, a mulher começou a ser acompanhada por uma nova equipe de médicos, que constatou que ela não tinha câncer. A equipe solicitou um PetScan, exame de imagem capaz de detectar com mais precisão alterações no organismo. O procedimento confirmou que a mulher nunca esteve acometida de metástase óssea; no ano seguinte, por precaução, o exame foi refeito e o resultado foi mantido.
A mulher entrou com um processo na Justiça contra a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, responsável pelo seu atendimento inicial. No final de 2023, em um acordo com a mulher, e a Amico Saúde pagou R$ 200 mil de indenização pelo ocorrido.
O caso é um exemplo de como erros médicos podem causar danos irreparáveis aos pacientes. Neste caso, a mulher passou por um tratamento doloroso e debilitante por seis anos, sem necessidade. Ela também sofreu danos psicológicos, como medo e ansiedade.
É importante que os pacientes estejam atentos aos seus direitos e procurem um advogado especializado em caso de erro médico.
Os erros médicos podem ocorrer por diversos fatores, como negligência, imprudência ou imperícia dos profissionais de saúde. Eles podem causar danos físicos, psicológicos e até mesmo a morte dos pacientes.
Para evitar erros médicos, é importante que os profissionais de saúde sejam bem capacitados e que os pacientes busquem informações sobre o seu tratamento.