MP busca espaços públicos para PM armazenar bens apreendidos após lavratura de TCOs

Por: Ascom MP-AL  Data: 15/01/2024 às 15:55

AMA comprometeu-se fazer tratativas com as prefeituras

MP busca espaços públicos para PM armazenar bens apreendidos após lavratura de TCOs
MP busca espaços públicos para PM armazenar bens apreendidos após lavratura de TCOs

O Ministério Público do Estado de Alagoas intermediou uma reunião entre a Polícia Militar e a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), nesta segunda-feira (15), em busca de solucionar pela falta de espaços físicos para a custódia de bens apreendidos após a Polícia Militar fazer a lavratura de termos circunstanciados de ocorrência (TCO).

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MP busca espaços públicos para PM armazenar bens apreendidos após lavratura de TCOs

A corporação apresentou o problema ao MPAL e expôs a dificuldade de não ter onde guardar o material. Um novo encontro ficou agendado para o próximo dia 26, ocasião que a entidade municipalista informará se as prefeituras poderão disponibilizar locais para essa finalidade.

A reunião foi coordenada pelo corregedor-geral do Ministério Público, Maurício Pitta, e a promotora de Justiça Karla Padilha, que exerce suas atribuições na Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial na capital.

“Entendemos que essa problemática existe e precisamos buscar uma solução para ela, de modo que encontremos locais adequados para o devido armazenamento dos bens. É um material que precisa ficar sob segurança, e não somente com o seu proprietário na condição de fiel depositário, como forma dos infratores entenderem que existe a punição para aqueles que insistem em transgredir a lei”, afirmou Pitta.

A Polícia Militar, que esteve representada pelos comandos regionais de Maceió e do interior, explicou que, muitas vezes, os TCOS são lavrados, porém, os PMs ficam sem saber para onde levar os bens.

“O ideal é que outras instituições e poderes públicos possam buscar espaços em suas sedes, assim, teremos o trabalho facilitado, sem que haja tamanha dificuldade para finalizarmos uma ocorrência que exija o termo circunstanciado de ocorrência”, explicou o coronel Paulo Eugênio da Silva, da comissão de TCOs da PMAL.

A promotora de Justiça Karla Padilha lembrou que boa parte das ocorrências de rua envolvem pequenos delitos e cabem a lavratura de TCO: Antes, eram casos que precisavam ser levados a uma delegacia para o registro do flagrante, e isso, repetidamente, exigia um bom tempo das guarnições, impedindo que os militares dessem andamento a outros casos. Com a permissão da PM para lavrar os TCS, essa situação mudou e passou a ser resolvida de forma mais célere”, declarou ela.

A AMA, após ouvir os relatos, comprometeu-se fazer tratativas com as prefeituras, de maneira que os municípios cedam espaços para a guarda dos bens apreendidos, até que o Sistema de Justiça promova o julgamento dos casos. Essa resposta será compartilhada com o Ministério Público e a PMAL no próximo dia 26.

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