Um homem foi agredido com golpes de cinto na última segunda-feira (15) durante uma sessão da Câmara de Vereadores de Pedras Grandes , cidade localizada em Santa Catarina . Um vídeo gravou o momento e repercutiu nas redes sociais.
O caso aconteceu por volta das 20h30 e os parlamentares tiveram que interromper a sessão para conter a confusão. A Casa Legislativa informou que os envolvidos não têm qualquer ligação com o Poder Legislativo.
Com a repercussão nas redes sociais, o presidente da Câmara, Dilcinei Claudino (MDB), divulgou uma carta repudiando o episódio. No texto, o chefe da Casa de Leis relatou que não havia nenhum projeto sendo debatido no plenário entre seus colegas.
“A Câmara esclarece que os envolvidos nos fatos não possuem vínculo com a Casa Legislativa, não são servidores e nem vereadores desta Casa. Esclarece, também, que no momento do ocorrido não estavam sendo discutidos projetos ou qualquer outra proposição legislativa que pudesse ensejar os fatos”, diz o comunicado.
O Poder Legislativo do município também declarou que é “contra todo e qualquer tipo de agressão”. Até o momento, a Polícia Civil não se manifestou sobre o episódio.
Vídeo:
Motivo da confusão?
A vítima foi até para falar na tribuna durante a sessão. Ele relataria alguns casos envolvendo o Centro Educacional, que está acontecendo na comunidade de Ribeirão d’Areia.
O agressor, que foi identificado como um servidor da Secretaria de Transportes, Obras e Urbanismo da cidade, foi até o local e passou a bater na vítima com uma cinta.
O atrito teria ocorrido porque o servidor foi acusado pelo agredido de ter usado um automóvel da Prefeitura para levar a esposa até uma unidade de saúde, ação que pode ser vista pela justiça como ilegal.
Servidor e agente público não podem usar itens da Prefeitura e da Câmara para fins particulares.
Apesar da confusão, o Poder Executivo da cidade relatou que não abrirá processo administrativo contra o agressor. A justificativa é que a confusão aconteceu fora do horário de expediente e que o atrito tem caráter pessoal, ou seja, “não tem relação com a Prefeitura”.