A ex-presidente Dilma Rousseff não terá direito a indenização por perseguição na ditadura militar. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos negou o pedido de R$ 10,7 mil mensais por prisão e tortura no regime militar.
A decisão segue parecer da Comissão de Anistia do governo federal, divulgado em abril. Além da indenização, Dilma também solicitava a contagem do tempo em que foi presa em 1970 até a promulgação da lei da Anistia, nove anos depois, para efeitos de aposentadoria.
A Comissão, no entanto, entendeu que a solicitação da ex-presidente não poderia ser analisada, já que sua anistia foi reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul. O processo tramitava desde 2002, mas ficou suspensa enquanto Dilma foi ministra e esteve na presidência da República.