O caso do elefante que matou uma mulher de 70 anos após pisoteá-la enquanto ela coletava água gerou repercussão mundial, isso porque o animal apareceu no funeral da vítima, chamada Maya Murmu, e, novamente, pisoteou seu corpo. O ataque que resultou em morte aconteceu em uma floresta que fica na vila de Raipal, na Índia.
A idosa chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A imprensa local divulgou novos detalhes do caso e, segundo o site OpIndia, após aparecer agressivo no funeral e pisotear o corpo de Maya, o elefante “começou a rugir”. Logo, os outros membros do rebanho vieram e eles atacaram a aldeia.
A idosa morava em uma casa feita de barro que foi totalmente destruída pelo animal que a matou. Conforme a imprensa local, o elefante não poupou nem as cabras que viviam no local. A manada também destruiu outros lares da região. Moradores do vilarejo disseram que eles fugiram e que uma mulher teve que subir em uma árvore e passar a noite inteira no alto para salvar uma vida.
Embora não se saiba o que motivou o comportamento agressivo do elefante, o que chamou atenção foi a forma aparentemente “vingativa” que o animal agiu. Conforme o OpIndia, cientistas que estudam manadas de elefantes que atacam aldeias no Quênia acreditam que os elefantes possuem uma memória longa e esse tipo de comportamento pode estar relacionado com a caça furtiva que era recorrente anos atrás.
Na visão dos cientistas, essa caça e a disputa por territórios podem ter feito com que os elefantes crescessem com aversão a humanos. Um relatório de 2006 do New Scientist apontou que, em alguns casos, mesmo em territórios com abundância de alimentos, alguns rebanhos atacaram aldeias, bloquearam estradas e causaram danos aos humanos. Isso seria um reflexo da caça desenfreada que aconteceu entre as décadas de 1970 e 1980.
Relembre o caso