Maya tem uma condição genética que fez com que seu cabelo ficasse com uma mecha branca em meio há fios bem pretos
Uma mechinha branca nos cabelos fez com que a pequena Mayah Aziz Oliveira, de apenas 22 dias, se tornasse um sucesso no hospital e nas redes sociais. Quando nasceu, no último dia 20 de novembro, o médico obstetra logo falou: “Gente ela já nasceu com luzes”. E foi no hospital Sofia Feldman em Belo Horizonte que começou o sucesso da pequena.
A mãe da bebê, a publicitária e produtora de eventos Talyta Youssef, de 40 anos, contou que começou a receber uma série de visitas dos funcionários da unidade de saúde.
“Muita gente queria conhecê-la. Ficava curiosa com a mechinha dela, perguntava o que era. Eu falei para minha família que não queria visita, porque lá é leito compartilhado, mas acabei recebendo a visita de várias funcionárias do hospital”, contou Talyta.
A mecha que deu um charme a bebê é porque ela tem piebaldismo – uma condição genética, hereditária, que afeta a produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. A mãe também tem a mesma condição.
“Quando eu era criança sofri muito bullyng por causa dessa mecha, eu até chamo de manchinha de um jeito carinhoso, mas hoje eu acho que as pessoas estão mais abertas a entender o que é”, considerou Talyta.
Para ela a divulgação da filha ajuda outras pessoas que têm as mesmas condições que elas. “Eu recebi muitos comentários das pessoas falando que elas também têm a mecha nos cabelos e que sofreram muito com isso. Então quero que a Maya seja um símbolo de superação e amor”, afirmou Talyta.
O sucesso da pequena foi tanto que ela ganhou uma sessão de fotos gratuitas da fotógrafa Paula Beltrão. “Na hora eu nem acreditei, mas depois comecei a receber várias propostas de sessão de fotos e até ganhei alguns objetos de decoração”, contou aos risos.
Segundo Talyta foi uma felicidade ver que a menina puxou essa sua característica. “Meu marido é moreno e eu branca. A gente ficava se perguntando quem ela ia puxar mais. Quando vimos a mechinha ficamos felizes demais”, concluiu Talyta.