Se ajudar no silêncio é algo grandioso, então o Hospital Geral do Estado (HGE) conta com grandes profissionais. Entre eles, com toda certeza, estão os assistentes sociais, que se dedicam diariamente na prática sócio assistencial, na defesa dos direitos civis, por meio de ações educativas e emergenciais, que abraçam, principalmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social – em situação de rua, vítimas da violência, do abandono.
“O acolhimento e orientação das famílias de pacientes que chegam em situação de emergência é uma das importantes atividades do Serviço Social no HGE. Nós contribuímos significativamente na minimização da angústia causada pelo medo, diante da situação inesperada. Pondo como prática atendimentos individualizados, empáticos, que consideram o princípio da universalidade e do fortalecimento da autonomia”, afirmou a coordenadora do Serviço Social, Luísa Cristina Alves.
A operadora de telemarketing Juliana Costa, de 34 anos, confirma a afirmação. Ela está com sua mãe internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para pacientes diagnosticados com a Covid-19 e diz que a abordagem do Serviço Social tem sido um conforto em meio a tanto medo e tensão. Para ela, o atendimento tem sido muito bom e está confiante no trabalho desempenhado por toda equipe multidisciplinar.
“Eu só tenho a agradecer. Tem momentos que eu chego ao hospital angustiada, estressada, ansiosa, reclamando da situação. Então encontro a assistente social Juliana Marques, que me esclarece dúvidas, concede orientações importantes sobre o período de internação e eu consigo raciocinar melhor sobre as decisões que eu preciso adotar. São condutas que me fazem confiar bastante na assistência que tem sido dada à minha mãe”, declarou a visitante.
Os hospitais são locais onde cidadãos se encontram em diferentes situações econômicas, sanitárias, educacionais, familiares e sociais. Esses históricos de vida impactam diretamente na recuperação do enfermo, sendo, assim, é necessário um olhar mais crítico, atento, para as adversidades, que minimizam a angústia causada pelo medo, diante da situação inesperada e gerem melhor convívio social.
“Além da nossa rotina, lançamos três projetos voltados à humanização da assistência: o Canal do Afeto, HGE Musical e Segurança Compartilhada. O primeiro conecta o paciente com o familiar, por meio da tecnologia; o segundo possibilita a visita de músicos nos ambientes de internação e o terceiro oportuniza a integração do paciente, ou acompanhante, no processo de assistência segura. É a nossa forma de apoiar o paciente e sua família no que diz respeito aos direitos e deveres como cidadãos no contexto social”, pontuou a também coordenadora do Serviço Social do HGE, Ana Cláudia de Jesus.