Aprenda a descobrir se um celular é original ou réplica

Ao adquirir um smartphone é preciso atentar-se a alguns detalhes que podem indicar que o aparelho em questão é uma falsificação. Os golpistas estão cada vez mais experientes e isso faz com que seja preciso tomar ainda mais cuidado ao adquirir um celular pela internet em lojas pouco confiáveis ou modelos usados e que aparentemente são originais. Ao comprar um celular falsificado o usuário não terá o suporte da marca em caso de defeitos e corre o risco de ter o telefone bloqueado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que desde 2018 vem bloqueando aparelhos piratas e sem registro. 1º Cheque o IMEI

Por: Oficina da Net  Data: 15/03/2021 às 07:51

Ao adquirir um smartphone é preciso atentar-se a alguns detalhes que podem indicar que o aparelho em questão é uma falsificação.

Os golpistas estão cada vez mais experientes e isso faz com que seja preciso tomar ainda mais cuidado ao adquirir um celular pela internet em lojas pouco confiáveis ou modelos usados e que aparentemente são originais. Ao comprar um celular falsificado o usuário não terá o suporte da marca em caso de defeitos e corre o risco de ter o telefone bloqueado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que desde 2018 vem bloqueando aparelhos piratas e sem registro.

1º Cheque o IMEI

O IMEI é o número único de cada smartphone, sendo o “RG” do aparelho e permitindo que o usuário tenha uma série de informações sobre o dispositivo, como a marca, modelo e possui um boletim de ocorrência informando furto ou roubo.

Para consultar qual é o IMEI do seu celular abra o discador de chamadas e digite (*#06#) e anote os códigos. Em seguida acesse o site imei.info e veja se às informações estão de acordo com a marca e modelo. Caso o IMEI esteja inválido pode significar que talvez seja uma réplica.

Resultados do IMEI.info. (Foto: Printscreen por Lucas Ribeiro).
Resultados do IMEI.info. (Foto: Printscreen por Lucas Ribeiro).

Ainda utilizando o IMEI, outra forma de consultar a situação do smartphone em questão é consultar o status diretamente no site da Anatel. Essa informação pode ser consultada através da página do “Celular legal”. Caso haja restrições por roubo ou furto você verá na aba de ‘Resultado’.

Celular legal. (Foto: Printscreen por Lucas Ribeiro).
Celular legal. (Foto: Printscreen por Lucas Ribeiro).

Dica!

Anote seu IMEI em um local seguro pois caso seu smartphone seja roubado é possível bloqueá-lo à distância ligando na operadora e informando o código!

2º Consulte o hardware

Outra forma de verificar se um aparelho é original ou uma réplica é analisar os componentes do hardware. Essa informação pode ser obtida por meio das configurações indo até ‘Sobre o dispositivo’ ou por meio de um aplicativo, sendo esse o método mais eficaz. Na Play Store há diversos aplicativos que fazem a leitura do hardware do dispositivo, sendo o CPU-Z um dos mais completos, seu download está disponível abaixo.

Após ter feito a instalação conceda às permissões necessárias e aguarde enquanto a leitura das especificações técnicas é feita. Compare com o que foi disponibilizado no site oficial da fabricante e, caso haja divergências, certamente é um celular falso.

3º Pesquise a média de preço

O preço também é um dos principais indicadores de que há algo errado com o smartphone. Sempre desconfie de valores que estão muito abaixo das médias do mercado e sempre use um comparador de preços.

Para conferir o histórico dos últimos meses basta pesquisar pelo modelo e marca na barra de buscas aqui do Oficina da Net! Exemplo de preço duvidoso: Galaxy S21 Ultra por R$ 2.000.

4º Atenção ao acabamento

Diferentemente dos originais, as versões piratas não possuem a mesma qualidade no acabamento da tela, laterais, conjunto de câmeras e tela, que em alguns casos afunda ao ser tocada ou demanda uma quantidade exagerada de pressão para que haja o retorno tátil. Celulares falsificados costumam ter encaixes imperfeitos, áreas com o plástico soltando ou rebarba, algo que não acontece nos modelos verdadeiros.

5º Analise a caixa

Por fim, outro ponto que normalmente não é levado em consideração por quem produz réplicas é a caixa do aparelho, que eventualmente pode apresentar erros ortográficos, nomes incorretos (‘Sansung’ ou ‘Aplle’, por exemplo) e má qualidade. Além disso, fabricantes que vendem seus produtos oficialmente no Brasil (Samsung, Apple, LG, Motorola, Lenovo, Sony, etc) precisam inserir, por Lei, o selo da Anatel na caixa e no telefone, na maioria das vezes embaixo da bateria. Procure pelo selo e caso não encontre desconfie.