Alagoas foi o estado do NE com a maior queda na busca de consumidores por crédito, revela Serasa Experian

Por: Serasa  Data: 20/03/2023 às 14:28

Em fevereiro, no Nordeste do país, o estado de Alagoas registrou a maior queda na busca dos consumidores por crédito, com diminuição de 23,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em seguida estava o Piauí, que caiu 20,2%. Confira no gráfico abaixo os dados completos sobre a região:

Amapá, Rio de Janeiro e Mato Grosso registraram as quedas mais acentuadas do país 

A análise dos estados brasileiros revelou que o Amapá (-28,0%), o Rio de Janeiro (-27,6%) e o Mato Grosso (26,5%), tiveram as maiores retrações na busca por crédito. Os dados negativos marcaram presença em todo o país, sendo Santa Catarina (-3,9%), Rio Grande do Sul (-4,8%) e Amazonas (-5,9%) os estados que registraram as baixas mais suaves. Veja no gráfico abaixo as informações na íntegra:

Cenário Brasil revela segunda retração consecutiva em 2023
Ainda sobre o Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito da Serasa Experian, o cenário Brasil revelou uma queda de 13,6% no mês de fevereiro. Essa foi a segunda retração consecutiva do ano, já que em janeiro o índice registrou baixa de 3,5%. De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a alta contínua da inadimplência da pessoa física, causada principalmente pela inflação, interfere diretamente no mercado de crédito. “Enquanto o cenário de negativação não for revertido, a busca pelo recurso financeiro continuará crescendo lentamente ou marcando quedas mais acentuadas”. Confira os dados completos no gráfico a seguir:

Consumidores de todas as faixas de renda se mostraram mais cautelosos com a aquisição de crédito. No entanto, quanto maior a renda mensal, menor o tombo. Aqueles que recebem até R$ 500 tiveram queda de 15,6%, seguidos pela parcela populacional que ganha entre R$ 500 e R$ 1.000 (-15,1%). As pessoas com faixa entre R$ 1.000 e R$ 2.000 marcaram baixa de 12,5%, enquanto os que recebem R$ 2.000 a R$ 5.000 caíram 11,3%. A faixa de R$ 5.000 a R$ 10.000 sofreu retração de 10,7% e a que obtém mais de R$ 10.000 por mês marcou -10,0%.