O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu a advogada Edilene Lobo como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes na abertura da sessão de julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível.
“Antes de iniciarmos quero informar que o presidente da República acabou de nomear a doutora Edilene Lobo como ministra substituta da Corte do Tribunal Superior Eleitoral”, disse o magistrado.
O nome de Edilene estava na lista tríplice enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Lula, na qual também constavam os nomes de Daniela Lima de Andrade Borges e Marilda de Paula Silveira. Lobo defendeu o PT no passado e, atualmente, é uma das advogadas da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PC do B e PV.
O TSE, órgão responsável pela jurisdição da Justiça Eleitoral do país, é composto por sete integrantes, dos quais três são ministros do Supremo Tribunal Federal, dois são ministros do Superior Tribunal de Justiça; e outros dois são advogados indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.