O mundo está em constante mudança com a ajuda da tecnologia. Embora, em alguns aspectos isso seja bom, em outros pode ser perigoso e, quando se trata da atividade online dos seus filhos, isso se torna ainda mais verdade.
Diferente do passado, hoje monitorar a atividade online de seus filhos se tornou uma necessidade para os pais modernos. O monitoramento não é uma forma de invadir a privacidade, mas sim uma forma de manter os mais jovens seguros.
A necessidade de monitorar não é uma forma de dizer que você não pode confiar em seus filhos, é uma forma de dizer que você não confiar nas pessoas que estão do outro lado da tela.
Para te ajudar neste assunto, reunimos aqui 5 razões pelos quais você precisa saber o que seus filhos andam fazendo online.
1. Proteja-se contra assediadores online
A razão número um para monitorar o uso é a proteção contra assediadores. Esses criminosos buscam seduzir adolescentes e crianças online, e o assunto tem se tornado um gigantesco problema moderno.
Diferente de criminosos na vida real, os assediadores online são mais difíceis de serem pegos (embora não seja impossível) e muitas crianças/adolescentes nem perceberão que são vítimas até que seja tarde demais.
Afinal, um criminoso pode se passar por qualquer pessoa no ambiente virtual.
Muitos criminosos se passam por crianças da mesma idade em redes sociais, tentam ganhar a confiança das vítimas para atraí-las para um encontro pessoal e ataca-las.
Você precisa monitorar a atividade online do seu filho para procurar por sinais de contatos suspeitos. Programas de monitoramento paternal, como o espiaoparacelular.com, ajudam os pais a monitorar a atividade das crianças online mantendo o ambiente seguro.
2. Prevenção ao cyberbullying
Já se foi o tempo onde uma criança podia voltar da escola para casa e fugir dos valentões.
A casa era um espaço seguro e o quarto era o local em que uma criança/adolescente podia encontrar segurança e conforto.
Esse não é mais bem o caso, já que o cyberbullying é uma nova forma que valentões usam para intimidar as outras crianças/adolescentes.
Os agressores estão recorrendo às redes sociais para entrar em contato direto com suas vítimas as oprimindo e ofendendo virtualmente.
Geralmente fazem tudo em particular, por isso é mais difícil para a vítima contar a alguém. Em alguns casos isso pode ser feito de forma anônima através de contas falsas no Twitter, Facebook e Instagram, por exemplo.
Você deseja monitorar o uso da Internet pelo seu filho para procurar quaisquer sinais de cyberbullying e ajudar a protegê-los caso isso aconteça.
3. Eduque-os sobre malwares e vírus
A Internet não é apenas um lugar onde as pessoas colocaram uma criança/adolescente em perigo diretamente. No ambiente virtual também acontece a propagação de malwares e vírus focados nesse público.
As crianças/adolescentes podem não compreender os perigos de baixar arquivos suspeitos em seus computadores ou telefones.
Alguns vírus são fáceis de resolver, mas existem golpes mais traumáticos. Alguém pode manter seu computador como refém, exigindo dinheiro para desbloqueá-lo, por exemplo.
Os jovens podem cair em um desses ataques e colocar também a segurança de seus pais em perigo. Muitas crianças/adolescentes podem compartilhar dados bancários de seus pais sem avisar a eles o que está acontecendo.
Você precisa ter certeza de que os sites que seu filho está visitando estão protegidos contra malwares e que o software antivírus está atualizado.
4. Saiba mais sobre roubo de informações
Assim como os malwares, o roubo de informações está se tornando um grande problema virtual.
Essa prática pode ser vinculada ao uso de malwares, pois é possível que o criminoso instale um keylogger para rastrear todas as teclas digitadas em um computador. Dessa forma, é mais fácil roubar senhas, obter dados bancários, acesso a contas privadas e muito mais.
Os jovens podem ainda não compreender a verdadeira natureza da Internet. Eles não vão perceber que um suposto joguinho, que foi baixado gratuitamente, foi na verdade um golpe com o objetivo de instalar malwares para invadir sua conta nas redes sociais.
Eles não perceberão necessariamente que o link no e-mail que ‘veio do banco’ é na verdade um esquema de phishing para obter suas informações confidencias. O seu monitoramento pode ajudar a detectar as armadilhas antes que seu filho caia nelas.
5. Proteja sua reputação
Não vamos esquecer que a internet é um lugar para todos serem eles mesmos.
Seu filho pode ter um espaço para compartilhar seus sonhos, colocar seus diários em um espaço público e até mesmo criar vídeos para o YouTube para mostrar truques de beleza.
Mas a internet também pode ser um espaço onde fotos e vídeos são tirados fora do contexto ou usados para fins maliciosos. Uma coisa que o seu monitoramento ajudará a proteger é a reputação e honra do seu filho.
Você verá fotos no Facebook que podem prejudica-lo no futuro a conseguir um emprego ou um tweet que pode levar a um processo por difamação. Também é mais fácil capturar fotos comprometedoras que podem levar a problemas imediatamente e no futuro.
Quando você monitora o uso da Internet pelo seu filho está fazendo uma curadoria, checando o que é aceitável e o que é perigoso. Esta é uma ótima forma de protegê-los no presente e prevenir problemas no futuro.
Considerações Finais
Em última análise, os pais precisam ser muito abertos, cuidadosos e atentos ao monitorar o comportamento de seus filhos, especialmente quando eles chegam na adolescência.
Caso contrário, o mundo virtual pode acabar sendo prejudicial para sua família.
Como acontece com muitas das ferramentas disponíveis hoje em dia, o monitoramento é apenas uma das ferramentas que podem ser usadas na educação de seus filhos.
No entanto, os efeitos do uso do monitoramento, sejam positivos ou negativos, dependem principalmente de como ele é feito.
As crianças/adolescentes não podem ser protegidas para sempre em uma bolha, especialmente em um mundo dinâmico como o que vivemos atualmente.
Ao final, o monitoramento é uma escolha que todos os pais precisam fazer para o bem dos seus filho, de si próprios e de toda suas famílias.