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Redação

Vereadores e prefeitos: precisamos de transparência

COMPARTILHE Whatsapp Facebook Twitter Data: 09/04/2017
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A maioria das prefeituras e câmaras municipais sobre as quais andei pesquisando possui site oficial e página ou perfil no Facebook, além de outros meios de comunicação acessíveis via internet. Não obstante, poucas delas cumprem com a responsabilidade de dar transparência aos atos administrativos, leis e prestação de contas como realmente devem.

Para consultar uma informação quaisquer, cidadãos em geral precisam protocolizar requerimentos formais nas repartições, o que, em todo o Brasil, não acontece com tanta intensidade, a começar pelo desconhecimento dos instrumentos legais que possibilitam procedimentos do gênero. Ao que parece, aproveita-se o descaso para não dar publicidade a documentos importantes e, consequentemente, prejudicar a necessária transparência na qual se funda a administração pública.

Noutra oportunidade, escrevei sobre as possibilidades e fundamentos legais de requerer informações e documentos aos órgãos da administração pública, além de explicar detalhes e, possivelmente, dispor-se a tirar dúvidas a respeito. Nesse breve comentário que faço, pretendo, simplesmente, tentar alertar governantes e governados para uma realidade cidadã relevantíssima: precisamos de transparência!

A existência ou inexistência de publicidade de atos jurídicos e administrativos dos poderes Legislativo e Executivo em seus meios de comunicação virtuais, por sua vez, é um impeditivo à transparência e, mais do que isso, é uma escolha política que expressa o grau de comprometimento de autoridades, as quais demonstram esquecimento ou omissão quanto às práticas governamentais que tanto deveriam zelar.

Resta a perda de credibilidade às autoridades e a insustentabilidade política decorrente da perda de confiança nos grupos políticos. Sigo crendo e confiando nas instituições por acreditar que o problema não reside nelas em si, mas nos seus ocupantes, que, às vezes, na maioria das vezes, mostram ser meros ocupantes, passageiros, transitórios, e pouco transformadores, como esperançávamos que viessem a ser.