Uso de máscaras sem indicação traz falsa sensação de segurança contra Covid-19

Por: Ascom CRF/AL  Data: 24/03/2020 às 08:54

A escassez de máscaras de proteção no mercado traz um alerta sobre quem realmente deve usar este tipo de equipamento. O vice-presidente do CRF/AL, Alexandre Correia, explica o uso de máscaras sem indicação traz à população uma falsa sensação de segurança, além de gerar custos desnecessários.

“A medida mais importante de prevenção é lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool gel e só sair de casa em caso de extrema necessidade”, alertou. A orientação é manter a distância segura que é de no mínimo 1 metro para impedir que as gotículas proveniente de espirros e/ou tosses de pacientes infectados cheguem até você.

De acordo com ele, a máscara pode ser um vetor de transmissão do vírus porque se não for removida da forma correta pode existir a contaminação. Outro ponto relevante é o descarte deste material que deve ser feito de forma separada. “Infelizmente a coleta de lixo domiciliar não vai fazer essa distinção, e isso acaba se tornando um risco também para os garis que não estão com seus serviços paralisados”, comentou.

Alexandre pede o apoio da população neste momento para que os profissionais de saúde e os pacientes que apresentem suspeita de infecção pelo Covid-19 tenham acesso a este equipamento que é de fundamental importância para resguardar a saúde destas pessoas. “Este é um momento de pensar em todos, nós como profissionais de saúde estamos nos dedicando diariamente para atendera à população, por isso, os Equipamentos de proteção individual são essenciais para a nossa atividade diária. Se a gente adoece, quem vai cuidar de vocês?”, pontuou.

Vacinação

Com antecipação da campanha de vacinação contra a gripe, o farmacêutico recomenda que evitem aglomerações e que tentem manter uma distância mínima de 2 metros para filas de pacientes sem máscara ou 1 metro para aqueles com máscara.

A definição de distância mínima visa diminuir a possibilidade de contaminação dos usuários e dos profissionais de saúde. “Esta recomendação também devem ser seguidas pelas farmácias e drogarias”, lembrou Alexandre Correia.