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Um a cada três domicílios receberam Bolsa Família em 2022 em Alagoas

Reprodução/FDR

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) Contínua mostram que 34,8% dos domicílios alagoanos foram beneficiados com rendimentos do Auxílio Brasil/Bolsa Família em 2022, registrando a maior proporção desde 2014, quando o percentual foi de 35% do total. As informações são do módulo especial “Rendimento de todas as fontes 2022”, divulgado nesta quinta-feira (11) pelo IBGE.

A trajetória dos últimos anos indicava uma queda gradual nesse percentual, que chegou a alcançar 26,4% dos domicílios alagoanos em 2019, ou seja, 8,4 p.p abaixo do observado em 2022. Em números absolutos, estimou-se que 383 mil lares no estado recebiam Auxílio Brasil/Bolsa Família no ano passado.

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A dinâmica sofreu uma mudança nos primeiros anos da pandemia (2020 e 2021). Em função da criação de auxílios emergenciais, a proporção de lares alagoanos beneficiados pelo Auxílio Brasil/Bolsa Família caiu para 12,2% em 2020 e, após mudanças na política de concessão do auxílio em 2021,voltou a aumentar o percentual de domicílios com alguém recebendo Bolsa Família (21,3%). Por outro lado, a categoria “Outros programas sociais”, na qual se inclui o Auxílio Emergencial, disparou em 2020 (37,2%) e caiu em 2021 (25,9%). No ano passado, seguiu em forte redução (8,2%).

Alagoas é o quinto estado com mais domicílios beneficiados pelo Auxílio Brasil/Bolsa Família
Em 2022, somente o Maranhão (40,7%), o Piauí (40,3%), a Paraíba (35,5%) e o Pará (34,9%) registraram, em relação a Alagoas, uma proporção maior de domicílios recebendo rendimentos do Auxílio Brasil/Bolsa Família. Do outro lado da ponta, Santa Catarina (3,7%), Rio Grande do Sul e São Paulo (ambos com 6,8%) tiveram os menores percentuais.

Rendimento médio mensal cresce 4% em Alagoas
O rendimento médio mensal real da população residente com rendimento de todas as fontes foi de R$ 1.600 em Alagoas, 4,0% maior que em 2021 e 0,6% maior que no início da série, em 2012. O de todos os trabalhos ficou em R$ 1.780, caindo 0,3%. Já o de outras fontes cresceu 14,2%, alcançando R$ 1.096 em 2022, com o item aposentadoria e pensão mantendo-se com a maior média em 2022 (R$1.805) e destaque para o item outros rendimentos, subindo de R$ 453 para R$ 614 (alta de 35,5%), alcançando o segundo maior valor da série.

Já o rendimento médio mensal da categoria Aluguel e arrendamento caiu de R$ 1.156 em 2021 para R$ 1.104 em 2022. Esse movimento foi acompanhado pelas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, a última apresentando a maior queda, de R$ 2.261 para R$ 1.815.

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