Decisão foi tomanda após redução do home office
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Petroleiros de diversas regiões do Brasil decidiram entrar em estado de greve em resposta à redução do home office promovida pela Petrobras. A estatal anunciou que, a partir de abril, o teletrabalho será limitado a dois dias por semana, uma mudança que gerou descontentamento entre os funcionários.
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Trabalhadores da Petrobras aprovam estado de greve contra diminuição no teletrabalho
As assembleias organizadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) resultaram na aprovação dessa medida. Na quinta-feira (30), trabalhadores se mobilizaram em uma manifestação na sede da Petrobras, localizada no Rio de Janeiro.
Desde setembro de 2024, a empresa já havia exigido que gerentes retornassem ao trabalho presencial, com algumas exceções para colaboradores com deficiência e para pais de pessoas com deficiência. Com a declaração de estado de greve, os petroleiros têm a liberdade de paralisar suas atividades a qualquer momento, sem a necessidade de convocar novas assembleias.
Representantes sindicais de diferentes estados já se reuniram, e há uma expectativa crescente de que mais regiões se unam ao movimento.
A Petrobras, por sua vez, decidiu cancelar uma reunião previamente agendada com as entidades sindicais em decorrência dos protestos.
Em comunicado, a empresa classificou a alteração no regime de trabalho como “razoável”. No entanto, o movimento sindical argumenta que as diretrizes do teletrabalho devem ser definidas por meio de negociações coletivas, assegurando os direitos dos trabalhadores e promovendo um diálogo construtivo sobre as condições laborais.