Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

Por: Redação / Agência Alagoas  Data: 20/08/2024 às 12:43

Número de desocupados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

A taxa de desocupação de Alagoas no segundo trimestre deste ano atingiu o menor nível desde 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

De acordo com o levantamento, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no estado recuou de 9,9% para 8,1% – uma retração de 1,8 ponto percentual. 

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o número de desempregados recuou de 135 mil para 113 mil, uma queda de 16,2%.Atualmente, Alagoas conta com 1,27 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo 585 mil delas no setor privado.

A melhora na taxa de desocupação é resultado direto dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em diversas áreas, entre eles segurança pública, infraestrutura e turismo, que possibilitou a chegada de grandes empreendimentos e, consequentemente, a geração de mais empregos.

Reprodução

Em 2012, quando o IBGE iniciou a série histórica, a taxa de desocupação no estado era de 11,3% – três pontos percentuais a mais do que o índice atual. Segundo a Pnad Contínua, o desemprego em Alagoas atingiu o maior nível no quarto trimestre de 2020 – durante a pandemia de Covid-19 -, chegando a 20,4%. Naquele ano, o número de pessoas desocupadas chegou a 260 mil, mais do que o dobro dos atuais 113 mil trabalhadores fora do mercado de trabalho.

Taxa de desemprego em Alagoas atingiu o menor nível em 12 anos, diz IBGE

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego de Alagoas foi a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que atingiu 7,6%. Na região, Pernambuco apresentou a maior taxa, com 11,5%, seguido da Bahia (11,1%). Os dois estados encabeçam o ranking nacional com os maiores índices no período.

Crescimento do PIB
Recentemente, um estudo divulgado pelo banco Santander revelou que o Produto Interno Bruto de Alagoas (PIB) deve registrar um crescimento de 3,4% neste ano. O índice é o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima, cuja estimativa de crescimento é de 4,3%, e Tocantins (3,8%).

De acordo com o levantamento, a projeção do PIB alagoano para 2024 é 1,4 ponto percentual maior do que a estimativa para o crescimento da economia brasileira, que deve chegar a 2%, e 1,1 ponto percentual maior do que a previsão para o Nordeste (2,3%).

O estudo do Santander ressalta que a estimativa do PIB alagoano para este ano é puxada pelo setor de serviços, que deve registrar crescimento de 2,5%. “Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento, ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Taxa de desocupação de Alagoas (série histórica)

2012

  • 1º Trimestre — 11,3%
  • 2º trimestre — 11,7%
  • 3º trimestre — 11,6%
  • 4º trimestre — 11,1%

2013

  • 1º Trimestre — 12,3%
  • 2º trimestre — 10,8%
  • 3º trimestre — 10,5%
  • 4º trimestre — 9,4%

2014

  • 1º Trimestre — 9,8%
  • 2º trimestre — 9,8%
  • 3º trimestre — 9,8%
  • 4º trimestre — 9,5%

2015

  • 1º Trimestre — 11,2%
  • 2º trimestre — 11,9%
  • 3º trimestre — 10,9%
  • 4º trimestre — 11,5%

2016

  • 1º Trimestre — 12,9%
  • 2º trimestre — 14,1%
  • 3º trimestre — 14,9%
  • 4º trimestre — 14,9%

2017

  • 1º Trimestre — 17,7%
  • 2º trimestre — 18%
  • 3º trimestre — 16%
  • 4º trimestre — 15,8%

2018

  • 1º Trimestre — 18%
  • 2º trimestre — 17,7%
  • 3º trimestre — 17,3%
  • 4º trimestre — 16,2%

2019

  • 1º Trimestre — 16,2%
  • 2º trimestre — 14,9%
  • 3º trimestre — 15,6%
  • 4º trimestre — 13,8%

2020

  • 1º Trimestre — 16,7%
  • 2º trimestre — 18,2%
  • 3º trimestre — 20,3%
  • 4º trimestre — 20,4%

2021

  • 1º Trimestre — 20,2%
  • 2º trimestre — 19,2%
  • 3º trimestre — 17,1%
  • 4º trimestre — 14,5%

2022

  • 1º Trimestre — 14,2%
  • 2º trimestre — 11,1%
  • 3º trimestre — 10,1%
  • 4º trimestre — 9,3%

2023

  • 1º Trimestre — 10,6%
  • 2º trimestre — 9,7%
  • 3º trimestre — 9%
  • 4º trimestre — 8,9%

2024

  • 1º Trimestre — 9,9%
  • 2º trimestre — 8,1%

Fonte: IBGE — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua