Uma tartaruga de duas cabeças é a nova inquilina de um centro de preservação da vida selvagem localizado em Cape Cod, nos EUA. Especialistas da organização tiraram uma foto dos diminutos animais para veicular em seu perfil no Instagram, e a imagem tomou as redes sociais.
De acordo com os cuidadores, a tartaruga de duas cabeças também tem seis pernas, com tudo isso compartilhando alguns órgãos, mas sendo majoritariamente independente: as duas cabeças fazem refeições distintas e apresentam percepções dos arredores de forma separada.
O nome dessa condição é “bicefalia” – literalmente, “deformidade onde aparecem duas cabeças no mesmo corpo”, segundo alguns dicionários online. Segundo os cuidadores da tartaruguinha, essa é uma condição parecida com a que se vê em gêmeos siameses na raça humana, por exemplo.
Infelizmente, a organização informa que criaturas dentro dessa condição tendem a não viver muito, mas no exemplo atual, as coisas parecem ir muito bem: “Elas estavam bastante alertas quando chegaram. Elas estão comendo, nadando e ganhando peso a cada dia. É impossível entrar na(s) cabeça(s) dessas duas, mas parece que elas trabalham juntas para navegar pelo ambiente”, diz trecho do post na rede social.
Além de desafiar as noções de singular e plural – aqui no Olhar Digital, formou-se um debate sobre o correto ser “a tartaruga” ou “as tartarugas” (optamos por ambos) -, cada uma das cabeças das tartarugas controla três das seis pernas – então deve haver algum tipo de coordenação de movimentos que só elas entendem.
“Estamos analisando este caso um dia após o outro, trabalhando para aprendermos o máximo que pudermos enquanto essas duas estiverem sob nossos cuidados”, diz outro trecho do post. “Até agora, exames de raios-x mostraram que elas têm duas espinhas que se fundem no centro do corpo. Um estudo bariátrico mostrou que elas têm sistemas gastrointestinais separados: o lado direito parece ser um pouco mais desenvolvido, mas elas estão comendo e digerindo comida em ambos os lados”.