Corte julga ação movida pelo PSOL e que deve afetar autoridade dos paĂs
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverĂĄ julgar no dia 11 de novembro, uma quinta-feira, se a entrada da famigerada ideologia de gĂȘnero deve ser obrigatĂłria nas escolas pĂșblicas e particulares. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5668) foi ajuizada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Na ação, o partido de ideologia comunista pede que o Supremo reconheça como dever constitucional no Plano Nacional de Educação, a prevenção e coibição ao âbullying homofĂłbico, consistente em discriminaçÔes por gĂȘnero, identidade de gĂȘnero e orientação sexual, bem como de respeitar a identidade de crianças e adolescentes LGBT no ambiente escolarâ.
Na ação, o PSOL aponta que Ă© preciso que âa sociedade em geral e as escolas em particular respeitem essas crianças e adolescentes que nĂŁo se enquadram na heterossexualidade cisgĂȘneraâ. Explicando que tratam-se das crianças e adolescentes âque nĂŁo sentem atração por pessoas do gĂȘnero oposto (ânĂŁo-heterossexuaisâ) e que se identificam com o gĂȘnero socialmente atribuĂdo a si em razĂŁo da genitĂĄlia (ânĂŁo-cisgeneridadeâ)â.
O PSOL chega a apontar que o papel do professor entra nesta questĂŁo, afirmando que o corpo docente participa da proposta. A sigla pede que o STF conceda liminar (decisĂŁo provisĂłria) para que o tema jĂĄ passe a ser abordado nas escolas em todo o paĂs.
No site do STF diz que a liminar deve permitir a âmanifestação de comportamentos entendidos como de pessoas homossexuais, bissexuais, assexuais, travestis, transexuais ou intersexos, respeitando a identidade de gĂȘnero com a qual se identificam crianças e adolescentesâ.
Caso a corte julgue o tema procedente, a autoridade dos paĂs poderĂĄ vier a ser afetada, jĂĄ que as escolas passarĂŁo a ter autonomia para tratar de questĂ”es sexuais, o que tem causado muita preocupação para aqueles que nĂŁo querem que seus filhos e filhas sejam submetido a este tipo de temĂĄtica.