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Sífilis e Aids são as doenças mais transmitida durante o sexo nos últimos anos em Alagoas

AlagoasWeb/Arq

Dados do Ministério da Saúde mostram 1.796 casos da doença transmitida durante o sexo, nos últimos 10 anos no estado. Os piores resultados foram registrados em 2018, com 535 casos de sífilis

No estado de Alagoas, de todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis mais comuns (conhecidas pela sigla ISTs) a sífilis é a doença mais comum. Nos últimos 10 anos, dados do Ministério da Saúde mostram 1.796 casos da doença transmitida durante o sexo. O pior ano foi 2018, quando foram registrados 535 casos da doença. Os dados mais recentes são de janeiro a junho do ano passado, quando foram notificados 203 casos. Já a sífilis congênita, na qual a transmissão acontece da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto, foram 3,6 mil casos nos últimos 10 anos. 2018 foi o pior ano da doença, com 440 casos registrados. A segunda doença sexualmente transmissível mais comum em Alagoas é a Aids, com 258 novas notificações de janeiro a junho do ano passado.

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Angélica Espinosa, coordenadora geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, reforça o quão importante é o uso do preservativo e da busca por ajuda em caso de suspeita de alguma IST.

“A importância de você ter conhecimento do que são essas infecções e usar o preservativo é para evitar qualquer uma delas. Mas uma vez que tem alguma IST, você deve procurar o serviço de saúde para receber o atendimento de orientação, de aconselhamento. Fazer o diagnóstico se tem desconfiança, receber uma orientação do médico, enfermeiro em relação a essas doenças e, se for feito o diagnóstico, fazer o tratamento. Isso é importante porque você corta a cadeia de transmissão.”

Rita de Cássia, 55 anos, funcionária pública de Maceió, descobriu o HIV em 2004 e não apresentou nenhum sintoma. Tudo começou quando o companheiro teve um AVC e precisou fazer alguns exames e deu positivo para a doença nele. Logo após o diagnóstico, ela começou a fazer o tratamento pelo Sistema Único de Saúde. Rita aconselha que todos busquem se prevenir com o uso da camisinha e façam exames com frequência.

“Olha, eu sempre aconselho a fazerem os exames, uma maneira de descobrir e tratar cedo, porque se descobre tardio fica mais difícil de reverter a situação.”

Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e proteja-se de ISTs como HIV, sífilis e Hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.

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