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Setor de serviços avança pelo terceiro mês consecutivo em Alagoas

AlagoasWeb/Arq


Em Alagoas, o setor de serviços teve alta de 5,4% no mês de julho. Esse foi o terceiro resultado positivo na sequência para o setor: anteriormente, os avanços haviam sido de 0,6% em junho e de 10,7% em maio. Na comparação entre julho de 2021 e o mesmo mês em 2020, houve avanço de 40,7%. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2021, somente os meses de janeiro (8,6%) e abril (5%) registraram queda no volume de serviços em Alagoas. Fevereiro (4%) e março (2,6%), por sua vez, foram meses que apresentaram taxas positivas.

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Nos últimos 12 meses, o volume de serviços no estado alagoano cresceu 2,2%. Foi a primeira taxa positiva para um período acumulado de 12 meses desde janeiro de 2015 (0,1%).

No Brasil, serviços crescem 1,1% em julho e atingem maior nível em cinco anos


O volume de serviços cresceu 1,1% na passagem de junho para julho no Brasil, quarta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 5,8%. Com isso, o setor está 3,9% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e também alcança o patamar mais elevado desde março de 2016. Mesmo com o avanço, o setor ainda está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.


Na comparação com julho de 2020, o volume de serviços avançou 17,8%, quinta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor cresceu 10,7% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, ao passar de 0,4% em junho para 2,9% em julho, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano (-8,6%).

O resultado do setor em julho foi puxado por apenas duas das cinco atividades, em especial, pelos serviços prestados às famílias (3,8%), que acumulam ganho de 38,4% entre abril e julho. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 0,6%, com crescimento de 4,3% nos últimos três meses, e superaram, pela primeira vez, o patamar pré-pandemia, ficando 0,5% acima de fevereiro de 2020.

“Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial que vêm, paulatinamente, com a flexibilização e o avanço da vacinação, tentando recuperar a perda ocasionada entre março e maio do ano passado”, explica o analista da pesquisa, Rodrigo Lobo, ao analisar o panorama nacional.

Nos serviços prestados às famílias, destaque para o desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares. Já nos serviços profissionais, administrativos e complementares, destaque para as atividades jurídicas, serviços de engenharia e soluções de pagamentos eletrônicos.

Divulgada mensalmente, a PMS trabalha em todo o país com uma amostra de mais de 12 mil empresas de serviços que possuam 20 ou mais pessoas ocupadas e, além disso, a receita precisa ser proveniente principalmente da atividade de prestação de serviços. A amostra contempla empresas cuja atividade principal está compreendida nos cinco grupamentos de atividades da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0): Serviços prestados às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio; Outros serviços.

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