A juíza paraguaia Clara Ruíz Díaz decidiu por acatar o pedido do Ministério Público paraguaio para que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, cumpram uma prisão por tempo indeterminado. O cárcere pode ser de até seis meses enquanto se investiga o que ela classificou como “grave delito que atenta contra os interesses da República”. A audiência durou cerca de sete horas.
O ex-atleta brasileiro e o irmão entraram no Paraguai com documentos falsos. A justiça do país argumenta que eles não explicaram o motivo pelo qual fizeram isso. A defesa de Ronaldinho e de Roberto chegou a pedir que a prisão fosse domiciliar, porém, para isso, teriam de apresentar documento que demonstrasse residência no país ou propriedade ou aluguel de algum imóvel.
“Eles não mostraram nenhum documento que demonstrasse que mereciam esse benefício da prisão domiciliar”, argumentou a Justiça.
A defesa disse que irá apelar.