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Redes sociais não podem ser um instrumento “contra a política democrática”

A ministra, que comandará o TSE nas eleições em outubro, disse que redes sociais não podem ser instrumento “contra política democrática”

(Imagem: AlagoasWeb/Arquivo)

Redes sociais não podem ser um instrumento “contra a política democrática”. É o que disse a ministra Cármen Lúcia, na quinta-feira (25), no encerramento de um ciclo de audiências públicas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre resoluções que definirão as regras para as eleições de outubro de 2024.

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Redes sociais não podem ser um instrumento “contra a política democrática”

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Para quem tem pressa:

“Nós queremos que elas sejam mesmo redes sociais e não redes antissociais, que sejam instrumentos da melhor política e não contra a política democrática”, disse a ministra. Cármen Lúcia vai comandar o TSE durante os pleitos municipais neste ano.

As audiências públicas, realizadas ao longo de três dias, contaram com a participação de mais de 80 pessoas, incluindo representantes de partidos políticos, entidades e sociedade civil. No total, o TSE recebeu 945 propostas sobre as minutas das regras eleitorais por meios virtuais.

TSE, IA e redes sociais
Uma das novidades propostas é a obrigatoriedade dos candidatos informarem explicitamente o uso de conteúdo fabricado ou manipulado por ferramentas de inteligência artificial (IA), com penalidades de detenção e multa em caso de não cumprimento. Este uso é uma das principais preocupações da Justiça Eleitoral para as eleições deste ano.

Em janeiro, o TSE já havia apresentado dez minutas abordando temas como o uso de inteligência artificial nas campanhas, combate às fake news e realização de lives por candidatos. As sugestões apresentadas agora serão analisadas e podem ser incorporadas a esses textos.

A ministra Cármen Lúcia acrescentou que, após análise, as contribuições recebidas que estiverem alinhadas com a Constituição, legislação vigente e jurisprudência dos tribunais serão aproveitadas. Ela expressou seu desejo por um excelente ano eleitoral para todos os brasileiros.

Redes sociais não podem ser um instrumento “contra a política democrática”

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