Quase metade dos brasileiros não troca de escova de dentes regularmente, mas deveria

Por: Redação / Noticias ao Minuto  Data: 12/07/2024 às 07:34

Professor do curso de Odontologia da Anhanguera faz orientações para uso e substituições de escovas

Quase metade dos brasileiros não troca de escova de dentes regularmente, mas deveria

Quase metade dos brasileiros não troca de escova de dentes regularmente, mas deveria

Além de ser um ponto de acúmulo de bactérias, uma escova de dentes desgastada não é capaz de remover impurezas e pode provocar uma série de problemas bucais, como o desenvolvimento de placa bacteriana, retração gengival e, em casos mais graves, perda dos dentes. Segundo o último levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, apenas 50,7% dos brasileiros trocam o item após três meses de uso.

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Quase metade dos brasileiros não troca de escova de dentes regularmente, mas deveria

Como explica o professor do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, Rafael Parteli, quando as cerdas começam a ficar deformadas, perdem a eficiência na remoção de sujeira dos cantos entre os dentes. “O desgaste das cerdas prejudica o potencial de limpeza durante a escovação, dessa forma, deixando a cavidade bucal propensa para proliferação de bactérias causadoras de doenças”, alerta.

Para conservar a qualidade das escovas, é necessário preservá-las em um ambiente que permita a secagem completa entre um uso e outro, pois a umidade constante contribui para a cultura de germes, fungos e bactérias que se multiplicam com o decorrer do tempo. Após a higienização bucal, é preciso lavá-las em água correte e guardá-las em pé. A recomendação da dentista é para que a substituição do item aconteça a cada três ou quatro meses, sempre que as cerdas estiverem com o aspecto gasto.

Infecções
Quando o indivíduo passa por um período de doenças respiratórias, como a gripe ou a Covid-19, ou enfrenta infecções na boca e dores de garganta, é aconselhado fazer a troca das escovas de dente. Os germes e vírus relacionados ao problema de saúde podem se alojar nas cerdas, mesmo que estejam novas, e causar a reinfecção depois da recuperação. Para evitar a contaminação de uma escova para a outra, é preciso utilizar porta-escovas com fendas para que uma peça não entre em contato com as outras do mesmo banheiro.

Quase metade dos brasileiros não troca de escova de dentes regularmente, mas deveria

Escova elétrica
As escovas dentais elétricas têm a mesma capacidade de limpeza das convencionais e são indicadas para pessoas com problemas motores, por permitirem a limpeza dos dentes com menos movimentação das mãos. A troca também deve ser feita periodicamente e, de preferência, a cada três meses de uso, porém, apenas a cabeça da peça com as cerdas deve ser substituída.

Geralmente, o indicado por especialistas é a escolha de cerdas macias para a higienização completa sem danos à gengiva ou desgaste do esmalte dental. A avaliação de um dentista qualificado irá auxiliar na escolha de escovas de dentes apropriadas para cada pessoa, de acordo com o tamanho da boca e da arcada dentária.

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