Chegar ao pódio de uma competição olímpica é o sonho de qualquer atleta e, no caso de algumas delegações, isso pode significar mais do que “apenas” a medalha, já que determinados países, como o Brasil, também oferecem uma compensação em dinheiro pelo feito de cada esportista.
Para a competição deste ano, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está entregando uma premiação de R$ 250 mil pelo ouro (que, até a manhã desta segunda-feira, dia 2, foram entregues apenas a Ítalo Ferreira, do surfe, e Rebeca Andrade, da ginástica), R$ 150 mil pela prata e R$ 100 mil pelo bronze em esportes individuais. Dessa forma, é válido mencionar que esse montante pode ser acumulado em caso de o mesmo competidor receber mais de 1 medalha (para Rebeca, por exemplo, a somatória é de R$ 400 mil).
Entretanto, vale ressaltar que esse valor muda no caso de competições coletivas. Em modalidades com até 6 pessoas, o ouro vale R$ 500 mil; a prata, R$ 300 mil; e o bronze, R$ 200 mil. Já nas opções com mais de 6 atletas, os valores são de R$ 750 mil, R$ 450 mil e R$ 300 mil, na sequência.
Origem do dinheiro
Caso esteja se perguntando de onde vem o dinheiro repassado para os atletas, uma lei de 2001 definiu que 2% de todo o valor arrecadado pela loteria federal seria repassado para o COB. Em 2020, o montante acumulado para o comitê foi de R$ 122 milhões, ou seja, mais do que o suficiente para cobrir todas as medalhas obtidas até aqui (oficialmente, no dia 2 de agosto, tínhamos 2 de ouro, 3 de prata e 5 de bronze).
Inclusive, vale ressaltar que o dinheiro utilizado nessa competição é bem maior do que o repassado nos Jogos Olímpicos Rio 2016, no qual os atletas receberam R$ 35 mil para qualquer medalha obtida e, no total, os repasses foram de 665 mil por 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.
Além da loteria, o Comitê Olímpico Internacional (COI), apesar de não entregar efetivamente premiações em dinheiro para os competidores, repassa alguns valores para outros comitês – no caso do brasileiro em 2020, o acumulado foi de R$ 35,1 milhões.