As atividades devem ser completamente retomadas até 3 de julho
Os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve nacional neste domingo (23), após assembleias estaduais que aprovaram a proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início deste mês.
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Professores de universidades federais decidem encerrar greve
O comando nacional da greve, representado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), anunciou o fim das paralisações a partir de quarta-feira (26), quando está prevista a assinatura do acordo com o Ministério da Gestão e Inovação para formalizar os termos propostos. As atividades devem ser completamente retomadas até 3 de julho, dependendo da decisão interna de cada universidade federal sobre o calendário acadêmico.
Antes do anúncio do Andes-SN, outras categorias envolvidas na greve da educação federal também decidiram encerrar as paralisações. No entanto, os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não aceitaram o acordo proposto.
A greve, que durou mais de 60 dias e envolveu servidores de mais de 40 universidades e institutos federais, foi encerrada após um movimento de desmobilização por parte de professores de várias instituições pelo país. Até o domingo, 55 universidades ainda estavam em greve, mas ao longo da última semana várias delas indicaram o fim do movimento e aceitaram os termos da proposta do governo, como na Universidade de Brasília (UnB) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Além dos professores das federais, outras categorias como professores e técnicos-administrativos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e unidades de ensino básico, técnico e tecnológico também aceitaram as propostas do governo.
Os técnicos-administrativos das universidades federais, por sua vez, foram os únicos a rejeitar a proposta de reajuste no último dia 21. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) deve se reunir nesta segunda-feira (24) para reavaliar as estratégias em relação à categoria.
O Ministério da Gestão e Inovação tem como meta finalizar todas as negociações até quarta-feira (26). O acordo aceito pelos professores das federais prevê reajustes escalonados para 2025 e 2026, com percentuais diferenciados por classe profissional, além da revogação de uma portaria que aumentou a carga horária mínima semanal para os docentes em 2020.