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Primeira Dama recebeu vacina nos Estados Unidos por oferta de médico americano, diz Secom

Rovena Rosa/Agência Brasil

Nota reforça que Michelle Bolsonaro ‘admira e respeita’ o sistema de saúde brasileiro e os profissionais da área

A primeira-dama brasileira, Michelle Bolsonaro, recebeu a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 em Nova York, nos Estados Unidos, por conta da oferta de um médico americano, segundo nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

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De acordo com a Secretaria, Michelle iria realizar o o teste RT-PCR para garantir que não estava infectada com o coronavírus antes de retornar ao Brasil quando o médico lhe ofereceu a dose de um imunizante e ela decidiu aceitar, pois já vinha pensando em se vacinar. “A Primeira-Dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo”, diz a nota.

A informação de que Michelle havia se vacinado foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em live nesta quinta-feira. Ao contar sobre a decisão da esposa, o presidente relatou que haviam conversado com antecedência sobre o tema, com Michelle lhe pedindo a opinião.

Bolsonaro não disse o que falou para a esposa, mas que ela decidiu receber o imunizante. “Olha o que aconteceu com minha esposa agora nos Estados Unidos. Veio conversar comigo: ‘Tomo ou não tomo a vacina?’. Dei minha opinião, não vou falar aqui qual foi. Ela tomou a vacina. É maior de idade, tem 39 anos, e sabe o que faz. Se for para vacinar a Laura [filha do casal], com 10 anos de idade, aí vou conversar com ela e vamos decidir”, disse Bolsonaro na transmissão ao vivo.

Michelle fez parte da comitiva de Bolsonaro que foi aos Estados Unidos para a abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, quando o presidente brasileiro cumpriu a tradição e fez o discurso que abriu os trabalhos.

Entre os membros da delegação, alguns testaram positivo para a Covid-19, como o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que permaneceu de quarentena em Nova York, e o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que retornou ao Brasil antes de ter a doença detectada. O presidente, que diz ainda não ter sido vacinado, está em isolamento até domingo por ter tido contato com Queiroga.

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