Uma das principais dúvidas que deveriam estar estampadas na consciência de qualquer brasileiro deveria ser esta: por qual motivo, razão ou circunstância os protestos “contra a corrupção” acabaram?
Evidentemente, podem ser produzidas respostas totalmente diferentes sobre essa mesma indagação. Para alguns, sequer justificativas surgem. Existirá, até, quem nem queira proferir alguma resposta a respeito, mesmo sabendo dos reais motivos que culminaram nessa inércia.
Ocorre que as temporadas de grandes protestos e suas respectivas coberturas televisivas deixaram de acontecer. A turma do verde e amarelo não vai mais à orla protestar contra a corrupção e, infelizmente, muita gente nem se pergunta a respeito. O que teria acontecido para tamanha desfeita?!
Para dar um basta nesse questionamento, lanço três questões:
1- Se os protestos tinham como principal lema o combate intenso e moralizado de combate à corrupção, contra todo e qualquer corrupto, e, por um acaso, essas manifestações acabaram, teria a corrupção, no Brasil, chegado ao fim? Seria esse o motivo?
2- O ímpeto de luta dos outrora combatentes parece ter esfriado um pouco logo após a derrubada de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República, isto é, depois de findado o processo de impeachment. Em meio a isso, não posso deixar de lembrar que os movimentos canarinhos sempre se identificaram como totalmente apartidários. Vale questionar: Depois que o Temer assumiu a presidência, o Brasil perdeu toda e qualquer carência de manifestações populares acerca das posturas adotadas pelo governo? Sim ou não?
3- Por que, então, os protestos “contra a corrupção” acabaram?