A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 29, a Operação Occulta Pecunia, para apurar atos de lavagem de dinheiro, tendo como crime antecedente o roubo de 5 milhões de dólares no interior do Aeroporto Internacional de Viracopos no dia 4 de março de 2018.
A investigação, que resultou em cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Primeira Vara Federal de Campinas/SP, iniciou-se há cerca de um mês, a partir da análise de novos elementos probatórios e contou com a atuação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal e BAEP Campinas.
Com a instauração do inquérito policial e o avanço das investigações, foi descoberta a associação de várias pessoas, de maneira estruturada e ordenada, que dissimularam a origem do patrimônio, com a utilização de diversos subterfúgios para a execução do crime, como compra e venda de imóveis, aquisição de veículos, criação de empresa para circulação de recursos e outros métodos.
No total, 20 policiais federais e militares integrantes do BAEP participaram dos atos de cumprimento dos mandados nesta manhã, com buscas nos estados de São Paulo (3 em Campinas, 1 em Sumaré) e Alagoas, no municipio de Belém.
Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a mais de 14 de anos de prisão.
Dois dos principais envolvidos no crime e companheira de um deles, encontrada com a quantia de U$ 20 mil oriundos do roubo, já haviam sido identificados e, dois deles, presos na Operação Tango Victor.
O nome da operação, em latim, traduz-se por dinheiro oculto.