Polícia Federal deflagra operação de combate à lavagem de dinheiro em Alagoas

Por: Redação / Ascom PF-AL  Data: 10/10/2024 às 16:09

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão

Polícia Federal deflagra operação de combate à lavagem de dinheiro em Alagoas

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (10) a segunda fase da Operação BLEFE que visa desarticular organização criminosa que se estabeleceu em Maceió com o objetivo de lavar dinheiro obtido por meios criminosos.

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Polícia Federal deflagra operação de combate à lavagem de dinheiro em Alagoas

De acordo com as investigações, integrantes de uma facção criminosa que domina o tráfico de drogas no oeste baiano teriam fixado residência em Maceió e estariam fazendo uso de falsas identidades para se ocultar da Justiça e adquirir bens.

Em 11 de julho deste ano a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da Operação BLEFE, dando cumprimento a três mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão em apartamentos situados no bairro da Ponta Verde, em Maceió.

Com a continuidade das investigações e através da análise do material apreendido, foi possível identificar diversas pessoas nas cidades de João Pessoa/PB e de Bom Jesus da Lapa/BA que estariam operando a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas realizado na região oeste da Bahia.

Observou-se também que o lucro do tráfico de drogas chegava até o líder da facção em Maceió através de contas bancárias de diversas mulheres baianas e paraibanas esposas de traficantes e homicidas.

Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão nos Estados de Alagoas, Bahia e Paraíba, além do sequestro de cinco veículos e um jet ski, pertencentes aos investigados e que teriam sido adquiridos com dinheiro do tráfico de drogas.

As ordens judiciais foram emitidas pela 17ª Vara Criminal da Capital visando reprimir os crimes praticados e descapitalizar a facção criminosa, além de identificar outras pessoas envolvidas na lavagem de dinheiro.

Caso condenados por todos os crimes investigados, os suspeitos podem pagar mais de 20 anos de reclusão.