Um dos envolvidos morreu ao trocar tiros com a polícia, três foram presos
O desaparecimento do empresário Gilmário Alencar, de Olho D’Água das Flores, no interior de Alagoas, foi esclarecido pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), comandada pelo delegado Gustavo Xavier.
De acordo com informações do delegado, passada neste sábado (27), o empresário foi assassinado. Ele estava desaparecido desde a última quarta-feira (24).
Xavier explicou que durante a ação das equipes da DEIC, três pessoas suspeitas do crime foram presas na madrugada de hoje. “A vítima foi morta por estrangulamento e depois teve o corpo queimado em um tipo de tonel”, revelou o delegado.
O diretor da DEIC informou também que o crime foi planejado pelo proprietário de um lava jato e por seu genro, que tinham dívidas com a vítima de R$ 10 mil e R$ 8 mil, respectivamente.
Segundo as investigações, o crime contou com a participação de dois funcionários do estabelecimento (lava jato).
Duas armas de fogo foram apreendidas com os envolvidos, um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12. Além dos três presos, um dos acusados morreu após trocar tiros com a polícia.
O crime
Gustavo Xavier enfatizou que o empresário foi rendido com a utilização da espingarda e logo após foi estrangulado. Depois de morto, foi deixado dentro do escritório do lava jato, enquanto os criminosos levavam o veículo da vítima – uma Hilux SW4 – para a cidade de Arapiraca, com o objetivo de simular um possível sequestro. O veículo foi deixado em um posto de combustíveis.
“Após retornarem de Arapiraca, o proprietário do lava jato, juntamente com os dois funcionários, pegaram o corpo da vítima e colocaram na carroceria de Fiat Fiorino, a fim de ocultar o cadáver. Seguiram em direção à zona rural do município de Olho D’Água das Flores e incendiaram o corpo em um tipo de tonel”, destaca o delegado Xavier.
Ainda de acordo com a autoridade policial, a Polícia Civil continua investigando os suspeitos para saber se existe participação deles em outros crimes.
O empresário Gilmário Alencar era um dos sócios de uma funerária localizada próximo ao Fórum da Justiça, no Centro de São Miguel dos Campos.
