Prédio foi adquirido pela prefeitura em 1920 por 860.000 mil réis
Um verdadeiro resgate da memória miguelense chamou atenção nas redes sociais e entre os amantes da cultura alagoana após o poeta e escritor, Ernande Bezerra de Moura, apresentar um relato histórico sobre o Antigo Mercado Público Municipal de São Miguel dos Campos, destacando sua importância para o desenvolvimento e identidade da cidade.
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Poeta resgata a história do antigo Mercado Público de São Miguel dos Campos
Segundo o levantamento, o prédio que hoje abriga a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedecti) e a Biblioteca Pública, já teve diversas funções ao longo de mais de um século.
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De acordo com o poeta, antes de se tornar mercado público, o local era um armazém de alimentos, símbolo da economia e da movimentação comercial da época.
Em 1920, durante a gestão do prefeito intendente João Sátiro, a prefeitura adquiriu o prédio por 860.000 mil réis, transformando-o oficialmente em mercado público municipal.
– Naquele período, a feira livre se formava em frente ao prédio e se espalhava pelas ruas vizinhas, tornando-se um ponto de encontro entre produtores e consumidores, escreveu Moura.
Sete anos depois, em 1927, o então prefeito Miguel César Teixeira promoveu uma reforma estrutural no prédio e construiu uma praça em frente, batizada inicialmente como Praça Joaquim Távora — que mais tarde recebeu seu nome e ficou popularmente conhecida como Praça do Relógio.
Décadas depois, em 1999, o espaço passou por uma grande transformação: o antigo mercado foi reformado e passou a abrigar a Sedecti, onde estão reunidos outros órgãos municipais e estaduais e a biblioteca do município.
Com o passar dos anos, o antigo Mercado Público Municipal consolidou-se como símbolo da história e da evolução de São Miguel dos Campos, sendo reconhecido como um marco da vida comercial, cultural e social da cidade.
Ernande Bezerra ao resgatar a trajetória do prédio, reforça a importância de preservar a memória e valorizar os espaços históricos, que contam a história de um povo e ajudam a fortalecer a identidade da comunidade miguelense.
