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Poeta destaque no Blog Escreve Nordeste morre vítima do Covid

Reprodução

Faleceu no último sábado, dia 03, o poeta pernambucano Célio Lima, por complicações decorrentes do agravamento do vírus Covid-19.

Célio Lima nasceu em Bezerros, no agreste de Pernambuco em 1981. Era professor de filosofia e por isso se intitulava Philopoeta. Sua partida prematura deixa um vazio na poesia pernambucana, pois Célio potencializava através da poesia a cultura popular.

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Lima foi fundador da Sociedade dos Filhos da Pátria e do Coletivo FDP. Esse último, projeto criado em 2015, com o objetivo de consolidar parcerias e iniciativas para a realização de eventos literários no agreste de Pernambuco.

“Sempre que conversava com Célio Lima tinha o prazer de ler suas poesias compartilhadas comigo. Tinha o prazer de ver sua alegria e de ter seu apoio no projeto do @escrevenordeste”, lembrou a blogueira Raqueline Santos.

Célio deixa um legado com suas obras como: Os cânticos as Saúvas (2012); Sem Ninguém (2013); Os quatros Cavaleiros do Apocalipse (2013); Série 10 cânticos às saúvas (2015); O Marginal #3 (2015); Literatura Pernambucana: uma Disciplina Necessária (2017); No Recanto da Estação: Resistência Poética (2018). O poeta matuto marginal na sombra de 1984 (2020). Suas crias literárias (personagens): C.P.B.P.JR: (o poeta-matutomarginal); Plínio Cedo (poeta existencialista); Poeta Ísidoro e o Frederico Espirro (pós-filósofo).

“Conhecer o trabalho de Célio foi um privilégio. Jamais vou esquecer de suas reflexões, de seu olhar crítico sobre o mundo e de como era um livre pensador.  Você se eternizou em nós através de sua escrita, de seus poemas e de suas práticas culturais. O @escrevenordeste perdeu um grande amigo”, escreveu a blogueira, e concluiu, “Célio que sua passagem seja leve”.

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