Foram desviados R$ 300 mil de recursos para apoiar projetos culturais e ações voltadas a dependentes químicos

A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira, dia 18, duas ações independentes em Alagoas e Pernambuco com o objetivo de reprimir crimes contra a União e práticas ilegais no processo eleitoral.
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PF deflagra operações em Alagoas para combater desvios de recursos federais e corrupção eleitoral
As operações Desfomento e Abstenção avançam sobre esquemas que envolvem desvio de verbas públicas e tentativa de coação de eleitor.
Operação Desfomento: desvios em termos de fomento federal
A investigação apontou que duas organizações sociais alagoanas, em articulação com uma empresa sediada em Recife/PE, teriam inserido informações falsas em sistemas do Governo Federal para obter vantagens indevidas em dois Termos de Fomento firmados com os Ministérios da Cultura e do Desenvolvimento Social.

Segundo a PF, o grupo desviou R$ 300 mil, recursos originalmente destinados ao apoio a projetos culturais e a ações voltadas a dependentes químicos em Alagoas.
Para desarticular o esquema, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Recife/PE, Gravatá/PE e Jaboatão dos Guararapes/PE. A Justiça também decretou o sequestro de cerca de R$ 400 mil, considerados produto ilícito das fraudes.
O nome da operação faz referência ao impacto provocado pelas condutas investigadas, que resultaram na retirada de recursos públicos de áreas sociais sensíveis.


Operação Abstenção: tentativa de impedir voto em Minador do Negrão
No município de Minador do Negrão, interior de Alagoas, a Polícia Federal apura um esquema de corrupção eleitoral envolvendo a tentativa de coagir um eleitor para que ele se abstivesse de votar nas eleições municipais de 2024.
De acordo com as investigações, o eleitor foi levado à residência de um candidato, teve seus documentos retidos e recebeu R$ 1.000 em espécie para não comparecer às urnas.
Para aprofundar a apuração, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Eleitoral da 45ª Zona (Igaci/AL), com o objetivo de reunir provas, reforçar indícios de autoria e identificar outros participantes do esquema. A PF não divulgou nomes dos envolvidos em ambas as ações.
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