Diretor de igreja culpa o governo cubano e o presidente por prender pastores como criminosos
No domingo, depois das manifestações em Cuba, os pastores Yéremi Blanco Ramírez e Yarian Sierra da filial do Seminário Carey, presente em vários países, foram presos.
Nesta terça-feira (13), em um post no Facebook, o Seminário Carey denunciou a prisão de seus filiados, que foi informada através do seu diretor em Matanzas, Jatniel Pérez.
“Eles estão presos em uma ala do presídio feminino de Matanzas”, relatou Pérez. Ele também contou que as esposas dos dois pastores conseguiram levar para lá somente escova de dente, pasta, sabonete, roupa de cama, roupa íntima e camiseta para sete dias.
Pérez ainda informou que eles devem estar presos para interrogatório sob desequilíbrio brutal e nenhum tipo de higiene. E disse estar preocupado com Blanco, pois ele tem asma brônquica e teme que eles estejam infectados com covid.
Diretor apela para organizações internacionais
“Por que dois pastores foram presos como criminosos pelo simples fato de assistir a uma manifestação pacífica? Responsabilizo o governo de Cuba e seu presidente Miguel Dias Canel”, afirmou Pérez.
Além disso, Jatniel denunciou que ele está preso em domicílio e não pode sair de casa, pois está sendo vigiado por uma viatura, não podendo nem mesmo visitar a família dos pastores que foram detidos.
Na conclusão de sua mensagem, o diretor do seminário em Cuba, pediu para que todas as organizações internacionais intercedam pela libertação urgente desses dois pastores, pois eles temem por suas vidas.
Carey iniciou uma chamada de oração para a libertação dos dois pastores. O grupo conta com 146 alunos em Cuba de onze cidades.
Desde as manifestações de domingo há falta de energia e internet na ilha, o governo respondeu com ameaças e prisões, segundo o Protestante Digital.