Entenda as consequências prejudiciais à audição devido ao uso em excesso do acessório de som
De acordo com pesquisadores da universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, mais de 1 bilhão de jovens no mundo correm o risco de sofrer perda auditiva por escutar música alta. Seja ouvindo música ao vivo, através de caixas de som e por passar muito tempo com fone de ouvido, o hábito pode trazer vários danos.
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Passar muito tempo com fone de ouvido faz mal à saúde?
Afinal, existe um limite de intensidade sonora que nossos ouvidos aguentam, que é de até 75 dB. Porém, se esse número é ultrapassado, a audição já começa a ser prejudicada. Então, quanto maior for a intensidade e o tempo que uma pessoa usa fones de ouvido, maiores serão as chances de sofrer as consequências mais tarde.
Mito ou verdade: passar muito tempo com fone de ouvido prejudica a audição?
Verdade! Segundo o Ministério da Saúde, o tempo gasto com fones de ouvido, representa um risco para a audição, principalmente se utilizado de forma contínua e em volumes altos.
Isso acontece pela provocação das células auditivas, que são insubstituíveis. Afinal, quando essas células vibram de forma intensa ao receber o estímulo sonoro e o excesso dessa vibração, elas podem ter redução de vida.
Além disso, o risco aumenta ainda mais em pessoas que escolhem os fones intra-auriculares, que ficam na parte quase que interna do ouvido. A situação piora quando esses não possuem isolamento acústico, fazendo com que o usuário sempre aumente o volume para conter os ruídos externos.
Quais são as consequências por passar muito tempo com fone de ouvido?
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, mais da metade dos adolescentes entrevistados são dependentes de fones de ouvidos. Além disso, todos esses jovens apresentaram três dos principais sintomas de perda de audição – que vão desde zumbidos ao hábito de aumentar o volume da TV e do rádio.
Outra consequência por passar muito tempo com fones de ouvido, é que esse hábito abre espaço para o crescimento de bactérias no canal auditivo, provocando infecções no local.
Sem contar que o uso prolongado do acessório pode fazer um bloqueio no canal auditivo, estimulando as glândulas de cerume a produzindo mais cera do que o normal.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde informa que o ideal é que ao perceber problemas auditivos, como a recorrência de infecções, o paciente procure ajuda e agende uma consulta otorrinolaringológica, avaliação audiológica e fonoaudiológica.