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Padre é condenado a 6 meses de prisão por protestar em clínica de aborto

Reprodução

Um padre católico e ativista pró-vida foi condenado a seis meses de prisão federal por um tribunal de Nova York após ser considerado culpado por colocar cadeados na entrada de uma clínica de aborto da Planned Parenthood.

De acordo com The Christian Post, o padre Fidelis Moscinski foi condenado na semana passada a seis meses pelo Juiz Steven Tiscione por violar a Lei de Acesso Livre às Clínicas, sendo que o padre nega que suas ações foram erradas porque acredita estar pondo fim a “assassinatos”.

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“Minhas ações foram realizadas porque a Planned Parenthood, como organização, está no negócio de matar”, teria dito Moscinski ao juiz.

Nesse sentido, o caso de Moscinski gira em torno de um incidente em 7 de julho de 2022, quando ele bloqueou o acesso a uma clínica da Planned Parenthood em Hempstead, Long Island. A Lei FACE proíbe “conduta violenta, ameaçadora, danosa e obstrutiva com a intenção de prejudicar, intimidar ou interferir no direito de buscar, obter ou fornecer serviços de saúde reprodutiva”.

Desse modo, o padre foi condenado em janeiro, em sua declaração ao juiz pedindo clemência, Moscinski ressaltou sua crença de que “cada aborto realizado em suas instalações constitui o assassinato deliberado de um ser humano inocente”. Ele afirmou que esses atos sangrentos e violentos também causam sérios danos espirituais e psicológicos à mãe da criança.

“Todas as minhas ações, então e agora, são direcionadas exclusivamente para evitar o assassinato de crianças indefesas e o ferimento de suas mães. Não sou culpado por violar essa lei, porque ela não pode ser vista como nada além de nula e inválida, já que tenta dar proteção legal a ações que são intrinsecamente más e injustas”, disse Moscinski.

Além disso, ele também foi condenado na sexta-feira pelo Juiz Karen L. Moroney a 90 dias por “obstrução da administração governamental” e 15 dias por “invasão” por um incidente em uma clínica em abril de 2021. Ele é membro da Red Rose Rescue, um grupo pró-vida com a missão de conversar pacificamente com mulheres, com o objetivo de persuadi-las a escolher a vida.

Por fim, apesar da organização afirmar que não autorizou as ações de Moscinski de trancar as portas da clínica,no mês passado, a Procuradora-Geral de Nova York, Letitia James, moveu um processo contra a Red Rose Rescue, buscando proibir Moscinski e outros membros da Red Rose Rescue de ficarem a menos de 30 metros de qualquer clínica de aborto.

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