O presidente do Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Didier Houssin, declarou que, por unanimidade, os membros votaram por manter o status de pandemia, uma vez que a Covid-19 ainda é uma emergência sanitária de preocupação internacional. Houssin disse que ainda não é o momento de baixar a guarda. O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom, acatou o parecer do comitê e disse que concorda, que agora é momento de trabalhar ainda mais.
O diretor do programa de emergência da OMS, Michael Ryan, observou que o importante neste momento é não parar de testar as pessoas e rastrear o vírus. Entretanto, há boas notícias sobre a pandemia. Segundo a OMS, na semana passada, o mundo apresentou o menor número de mortes por Covid-19 desde 2020. O alerta fica mantido para aqueles países que ainda registram picos de contágio.
A desigualdade no enfrentamento à doença é a questão central para o fim da pandemia. A meta estipulada pela OMS é de que que os países tenham 70% das populações vacinadas. O Brasil está entre os que atingiram o índice. 20 nações, porém, ainda não têm nem 10% das populações imunizadas, a maioria do continente africano.
Nesta quarta-feira, 13, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo divulgou que no dia 2 de abril a capital paulista, maior cidade do Brasil, registrou o primeiro dia sem mortes por Covid-19 desde março de 2020. A prefeitura credita o atual cenário com queda nos números de casos e mortes, chegando a óbito zero, à vacinação. 106% da população adulta da cidade de São Paulo receberam duas doses de imunizantes e mais de 73% receberam também uma terceira dose, de reforço.