A falta de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) nas Bases Descentralizadas de nove municípios alagoanos, está gerando preocupação e colocando em risco a eficiência e a agilidade no atendimento de emergências.
Marechal Deodoro, Teotônio Vilela, Atalaia, Rio Largo, Murici, Porto Calvo, Colônia Leopoldina, Joaquim Gomes e Barra de Santo Antônio são as cidades afetadas pela ausência desses veículos, obrigando-as a depender do deslocamento de unidades de outros locais da região.
As ambulâncias do SAMU são fundamentais para garantir o pronto atendimento em situações de emergência, possibilitando o transporte adequado e seguro de pacientes para unidades de saúde. No entanto, a falta desses veículos em diversas Bases Descentralizadas tem gerado sérias consequências para a população e para o próprio sistema de saúde.
Sem ambulâncias disponíveis localmente, as cidades citadas estão enfrentando dificuldades em garantir atendimentos rápidos e eficientes. “Os serviços de emergência dependem do deslocamento de veículos de outras unidades da região, o que pode levar a atrasos e a uma menor capacidade de resposta diante de situações críticas”, explica um socorrista do Samu a reportagem do AlagoasWeb.
A dependência de ambulâncias de outros municípios pode sobrecarregar as unidades próximas que precisam se deslocar para atender às demandas dessas cidades. “Além disso, o tempo de resposta ao acionamento das equipes pode ser afetado negativamente, uma vez que o deslocamento de unidades móveis de saúde pode levar mais tempo em caso de congestionamentos ou distâncias maiores”, completa o socorrista.
As consequências da falta de ambulâncias podem incluir o aumento do tempo de espera para atendimento, atrasos no transporte de pacientes graves e a falta de cobertura adequada em determinadas áreas, especialmente em situações de grande demanda, colocando em risco a vida e a saúde de quem depende do serviço, especialmente nos casos de urgência.
Os moradores das cidades afetadas estão apelando as autoridades competentes, nesse caso o Governo de Alagoas, para que adotem medidas urgentes no sentido de resolver o problema.