A mulher flagrada pelo marido tendo relações sexuais com um homem em situação de rua em Planaltina, no Distrito Federal, está passando por um tratamento psicológico ainda sem saber sobre a repercussão criada com o caso, disse Cleyton Costa, ex-marido dela.
O professor de educação física contou, em entrevista ao Globo, que teme um possível novo episódio de surto psicótico uma vez que ela saiba que se tornou um dos assuntos mais comentados no país.
“Isso pegaria qualquer um que a conhece de surpresa. A Sandra é uma pessoa de coração muito bom, sempre ajudou a família dela e quando fomos casados ela também se uniu à minha família. Isso o que aconteceu (um possível surto psicótico) provavelmente foi por ela ser uma pessoa muito emotiva, mas somente um médico pode explicar melhor”, declarou Cleyton.
O ex disse ainda que o personal trainer Eduardo Alves, atual de Sandra, é o responsável pelo tratamento da mulher e acompanha o inquérito policial. “Por enquanto, ela está afastada da TV e internet”, diz o professor, que informou estar tentando não comentar sobre o assunto. “Posso dizer somente que ela é uma ótima mãe, uma pessoa muito boa e não merecia estar passando por isso. A preocupação é com a repercussão pois, quando ela souber, pode ser ruim para ela. Mas espero que o marido e a família dela possam dar o apoio que ela precisa para superar toda essa situação.
Acusação de estupro
O personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, conhecido por ter aparecido em imagens de câmeras de segurança agredindo um homem em situação de rua, no Distrito Federal, afirmou que a esposa foi vítima de violência sexual, pois estaria em surto psicótico.
Ele agrediu o homem na madrugada da última quarta-feira (9), após ter flagrado a esposa tendo relações sexuais. “Não se trata de uma traição conjugal, e, sim, crime de violência”, disse ao Metrópoles.
Os envolvidos foram conduzidos à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), onde, em depoimento, a mulher afirmou que as relações sexuais foram consentidas. Segundo o personal, ela está sob cuidados médicos na rede pública de saúde.
Versão do morador de rua
Em depoimento prestado na delegacia, o homem em situação de rua contou aos policiais que um carro parou nas proximidades da escola paroquial, em Planaltina. A mulher, dentro do carro, teria o chamado e dito: “Vamos brincar?”.
O homem disse ter sido convencido pela mulher a entrar no veículo, que não a conhecia e que não a estuprou.
Caso
No BO, consta que a esposa saiu com a sogra para tentar ajudar o sem-teto. No entanto, durante o percurso, elas se separaram.
Como a esposa não voltou, o marido saiu para procurá-la. No caminho, ele encontrou o carro da mulher estacionado e, quando se aproximou, viu que a companheira fazia sexo com o sem-teto.
Nas imagens, é possível ver que o personal derrubou o homem no chão com socos e pontapés. Também é possível observar que a mulher saiu do carro. O vídeo mostra que ela deitou no chão e se ajoelhou durante as agressões contra o sem-teto.
Em alguns áudios, segundo a TV Globo, a mulher contou sua versão da história. Ela afirmou que viu “imagens do marido e de Deus” no sem-teto e que não tinha ingerido bebida alcoólica.
Ela disse que, inicialmente, foi abordada pelo sem-teto, que pedia dinheiro. Como ela não tinha, ele pediu para ver uma bíblia que o marido tinha dado à ela.
Em seguida, o sem-teto pediu um abraço e os dois entraram no carro. Ele começou a fazer carinho no pé dela e pediu para irem para outro lugar, onde marcaram um encontro.
Posteriormente, a mulher foi ao local combinado e esperou a chegada do homem. Nesse momento, eles entraram no veículo e tiveram relações sexuais. O marido chegou pouco tempo depois.