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Mudanças climáticas podem agravar doenças cerebrais

Deficiência cognitiva pode limitar a capacidade de adaptar o comportamento às mudanças ambientais

Mudanças climáticas podem agravar doenças cerebrais

Mais uma possível consequência das mudanças climáticas foi descrita por pesquisadores. Um novo estudo aponta que as alterações nas temperaturas do planeta podem afetar negativamente a saúde de pessoas com doenças cerebrais.

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Mudanças climáticas podem agravar doenças cerebrais

Impactos para pacientes com doenças neurológicas

Preocupação com a ansiedade climática
O estudo observa que pessoas com demência estão mais suscetíveis a danos causados pelas temperaturas extremas e a serem vítimas de eventos climáticos, como inundações ou incêndios florestais. Isso acontece porque a deficiência cognitiva pode limitar a capacidade de adaptar o comportamento às mudanças ambientais.

Os pesquisadores descobriram ainda que houve um aumento nas internações, incapacidades ou mortalidade decorrente a um AVC relacionadas às temperaturas mais altas ou ondas de calor. Isso também foi observado para transtornos de saúde mental, principalmente em relação às flutuações diárias de temperatura.

Outro fator de preocupação é a ansiedade climática, que pode potencializar transtornos psiquiátricos, como a própria ansiedade e depressão. Este termo é usado para designar o “medo crônico da catástrofe ambiental“, de acordo com a definição da Associação Americana de Psicologia. Ele começou a ser usado na década de 1990, mas tem ganhado maior projeção com as mudanças climáticas e eventos ambientais adversos recentes.

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