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MP recomenda que prefeitura de Alagoas não use recurso público em festa da vitória da prefeita reeleita

No Instagram a prefeita fez a divulgação do evento e destacou as bandas musicais contratadas

MP recomenda que prefeitura de Alagoas não use recurso público em festa da vitória da prefeita reeleita

Para proteger o patrimônio público, evitar o uso indevido de recursos públicos, e, consequentemente, prejuízo ao erário, o Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Porto Calvo, expediu recomendação à prefeita da cidade, Eronita Sposito Leão e Lima, para que, enquanto gestora e ordenadora de despesas,  abstenha-se de patrocinar com recursos públicos o “Arrastão da Vitória”, evento programado para acontecer no dia 11 de outubro de 2024.

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MP recomenda que prefeitura de Alagoas não use recurso público em festa da vitória da prefeita reeleita

A chefe do Poder Executivo municipal tem até 24 horas para se manifestar.

Em sua conta pessoal do Instagram, a prefeita Eronita fez a divulgação do evento e destacou as bandas musicais contratadas. De acordo com a Recomendação, o uso de recursos públicos para patrocinar tal evento constituiria conduta ilícita. O documento foi confeccionado e enviado à gestora municipal, atuando o Ministério Público de forma preventiva e resolutiva em defesa do patrimônio público.

Veja também: MP processa e pede afastamento de prefeita de Porto Calvo por fraude à licitação

“Queremos evitar que o evento seja promovido com gasto de recursos destinados a investimentos nas áreas da Educação, Saúde, Assistência Social, infraestrutura, por exemplo, ou seja, queremos evitar o uso, num evento privado, de recursos que fariam falta no atendimento de interesse básicos da população”, destacou o Promotor de Justiça Rodrigo Soares.

Considerada a urgência do caso, pois só faltam três dias para o evento, o Ministério Público definiu que, no prazo de 24 horas, a Prefeitura de Porto Calvo deve se manifestar se acata ou não a recomendação, sob pena de adoção de medidas judiciais cabíveis caso não haja resposta ou informe que não acatará a recomendação.

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